Resumão do 9o. Episódio
- O capítulo começa complicando a vida da Anne quando o legista diz que bebê de Anne tinha 4 meses e era "deformado";
- Anne fica sabendo que Henry deu um medalhão pra Jane (com a foto dele dentro) e arranca do pescoço da loira, vai tomar satisfação com o Secretário por ter sedido seus aposentos aos Seymor (esses aposentos são ligados por uma passagem aos do Rei) e Anne rompe com o Secretário por isso;
- Como pouco problema é bobagem, Anne recebe a cunhada (corna do gay) que se queixa de "maus tratos" (tipo mal-comida) e Anne aproveita para levantar a lebre e dizer que Henry não é cabra viril (UUUUUUUUUUUUI);
- Rola uma festa e Anne chama os franceses de mentirosos e hipócritas, confome combinado com seu pai que no mesmo momento tenta estreitar laços com o embaixador da França. O Embaixador tenta trocar o arranjo do casamento da filha de Anne pelo apoio a invasão da Itália;
- Charles (fofoooooooo) vai fazer fofoca pro Henry sobre o comportamento de Annne e insinua que ela o trai. As ladies que acompanham Anne são interrogadas e levadas a confirmar que a Rainha recebe homens em seu quarto e flerta com eles... Insinua-se também o flerte entre Anne e seu irmão (o gay);
- Henry afasta Jane da corte a fim de poupá-la disso tudo;
- A mulher do gay confirma a desconfiança de insesto entre os irmãos (que eca);
- Mark Simeon (o violinista amante do gay), é torturado para que confesse que dormiu com Anne (Hellooooooooo! Ele é GAY!) - essa parte foi horrível, esmagaram o olho dele depois levaram o pobre inocente para ser esticado naquelas camas de tortura. Mark confessa o que nunca fez, óbvio, e muitos homens são presos por traição, incluindo o irmão de Anne por envolvimento carnal;
- O poeta, que foi o único que se envolveu com Anne antes do Rei, nem precisou ser muito interrogado, de prima já disse que comeu a rainha;
- Oi Milords são presos por adultério na torre. 4 são executados por decaptação e o único poupado foi o poeta (que coisa hein?!);
- Anne também é condenada a morte;
- O episódio termina com o poeta (e único que comeu da carne ), escrevendo um poema (isso é óbvio) sobre galho morto.
Rapidinhas da Reina
por Juliano Machado
1. Fed oferece ajuda ao Brasil para aumentar liquidez
O Fed, banco central dos Estados Unidos, fechou um acordo com o BC brasileiro para lhe dar acesso a US$ 30 bilhões, que vão ajudar a enfrentar a falta de liquidez em dólar observada atualmente no mercado doméstico do país. Pelo acerto, o Fed abre crédito em dólares para o BC, e este oferece ativos em reais como garantia (é a chamada operação de swap cambial). O acordo tem prazo de seis meses, com vencimento em 30 de abril do ano que vem. Segundo o Valor Econômico (para assinantes), o BC ainda não decidiu se vai usar essa linha de crédito dos EUA. Acordos semelhantes foram fechados com os BCs de Cingapura, Coréia do Sul e México. O governo avalia que a liquidez doméstica está melhorando gradualmente, mas a situação ainda é de alerta. Bom senso, ao menos, o BC parece manter, principalmente em relação à manutenção da taxa básica de juros, ontem, em 13,75% ao ano.
2. BNDES volta a dizer que vai socorrer empresas
O governo precisa afinar o discurso sobre o que vai fazer às empresas que tiveram prejuízos em operações de derivativos, ou seja, que perderam dólares ao apostar equivocadamente em uma valorização do real há algumas semanas. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, já dissera que a instituição poderia ajudar essas companhias, o que foi negado dias depois pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e mais enfaticamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pois não é que Coutinho, após se reunir ontem com Mantega, voltou a falar de socorro aos que se deram mal com derivativos? O Globo registra a falta de sintonia no Planalto: “O anúncio do presidente do BNDES vai de encontro com o que tem dito o presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. Ou ajuda ou não ajuda…
3. Projeto do Fundo Soberano é aprovado pela Câmara
A Câmara aprovou ontem à noite o projeto de lei que cria o Fundo Soberano do Brasil, uma espécie de poupança fiscal para aplicação em ativos externos. O fundo era o assunto preferido do ministro da Fazenda, Guido Mantega, até que começaram a surgir os primeiros indícios da crise financeira global e o assunto caiu no esquecimento. Como informa o Valor Econômico, a oposição está preocupada com a aprovação e espera que o texto seja rejeitado no Senado. Talvez seja uma preocupação excessiva. A área econômica do governo parece totalmente voltada para aplacar a crise e não teria fôlego de desviar o foco para o tal fundo, que, aliás, só faz sentido incentivar num tempo de calmaria, não agora.
4. Gastos da União com obras do PAC caem 70%
Apesar de todas as evidências de que era preciso cortar investimentos, o presidente Lula vinha declarando, reiteradamente, que nenhuma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) teria suas finanças afetadas. O discurso, porém, não está batendo com a realidade - pelo menos é o que mostra a Folha (para assinantes) em reportagem publicada nesta quinta-feira. O jornal diz que o ritmo de gastos com projetos do PAC caiu, em média, mais de 70% em outubro na comparação com meses anteriores, tomando como base números do sistema informatizado de acompanhamento das despesas do governo (Siafi). Cada ministério argumenta que a redução se deve a questões pontuais dos projetos, e não ao contexto da crise econômica global.
5. Em um mês, devastação da Amazônia cai 22%
Os números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, em setembro, o ritmo de desmatamento da floresta amazônica caiu 22% em relação ao que foi medido em agosto. Mas as grandezas absolutas ainda são assustadoras, como informa a Folha (para assinantes): foram devastados, em setembro, 587,3 km² de matas, o equivalente a 40% da área do município de São Paulo. No acumulado de 2008, os desmatadores já varreram 6.268 km², quatro vezes a área paulistana. É muito, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pelo menos reconhece isso: “Está caindo, mas a redução é insuficiente, não fico contente, não lanço rojão”.
6. O ensino que vem do berço
O Estadão traz um estudo sugerindo que o ambiente familiar é responsável por 70% do desempenho escolar de um estudante, enquanto o contexto escolar influencia apenas 30%. A pesquisa, realizada pela Fundação Itaú Social, mostra que na equação para uma boa formação entram fatores como escolaridade dos pais, renda familiar, tipo de moradia e acesso a bens culturais. O estudo surpreende, pois sugere que melhorias no ambiente escolar - como educação pré-escolar, qualificação dos professores e uso do computador em sala de aula - têm impacto relativamente pequeno na formação dos alunos. A pesquisa deixa claro que, para melhorar a educação no Brasil, as políticas públicas devem promover uma integração maior entre o ambiente familiar e escolar, mas a influência aparentemente pequena da própria escola na educação não pode ser vista como uma licença para o sucateamento ainda maior das instituições.
7. “Vamos mudar o mundo”, diz Obama
Com um comercial de 30 minutos em rede nacional, que custou US$ 4 milhões, o democrata Barack Obama tentou, na noite de ontem, dar o golpe final em John McCain na disputa presidencial dos Estados Unidos. Para o The Washington Post, que recomendou o voto em Obama, o vídeo - que teve inserções ao vivo de um comício na Flórida - foi uma tentativa de acabar com as dúvidas dos eleitores e mostrar que “Obama está pronto para sentar no Salão Oval”. Obama falou de suas propostas, prometeu resgatar a classe média e, sem citar McCain, atribuiu a crise econômica ao governo republicano de Bush. O momento alto do comercial foi o discurso ao vivo, no qual Obama afirmou que “juntos, vamos mudar esse país e mudar o mundo”. O candidato democrata é um fenômeno de mídia e de arrecadação - que permitiu a veiculação desse programa. Só resta saber se será também um fenômeno de votos.
8. Obama recebe o apoio de Bill Clinton
O blog The Caucus, do The New York Times, destaca que a espera foi demorada, mas finalmente o ex-presidente Bill Clinton subiu ao palanque de Barack Obama e defendeu sua candidatura com empolgação. Com um enorme sorriso no rosto, Clinton afirmou que são quatro as razões para votar em Obama - sua filosofia, suas políticas, a facilidade para tomar decisões e a habilidade para levar mudanças à vida das pessoas. Muitos questionaram a ausência de Clinton no palanque nas últimas semanas, mas a aparição do “guru democrata” ao lado de Obama, a seis dias da votação, parece uma clara estratégia para reforçar a campanha democrata na reta final da eleição.
9. Carro-bomba explode em universidade da Espanha
Um carro-bomba explodiu nesta manhã no campus da Universidade de Navarra, em Pamplona, na Espanha. Segundo o El País, 17 pessoas ficaram feridas com a detonação do artefato, que deveria pesar entre 80 kg e 100 kg. Apesar de o governo afirmar oficialmente que não havia sido informado da possibilidade de um atentado, fontes internas disseram que um suposto membro do ETA, o movimento separatista basco, telefonara cerca de uma hora antes da explosão e informara sobre a bomba no campus. A ação terrorista aconteceu um dia após agentes da inteligência espanhola prenderem quatro membros da Nafarroa, uma coalizão basca que reivindica a independência desta região espanhola. Com o grupo foram apreendidos material explosivo e armas - um sinal claro de que o ETA não encerrou suas atividades terroristas. O atentado de hoje foi o sexto promovido pelo grupo radical contra a Universidade de Navarra, fundada pelo mesmo criador do grupo católico Opus Dei.
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