E para você entender o espírito da coisa, Lele mostra como é que se faz. Som na caixa:
Não perca!
Fonte: Te dou um dado?
Rapidinhas da Reina
por Juliano Machado
Reajuste dos servidores está subindo no telhado
Os empregados do setor privado no Brasil têm o costume de enxergar os funcionários públicos como eternos privilegiados de benesses do Estado, como a estabilidade no cargo e, principalmente, reajustes salariais generosos. Com a crise econômica, porém, a realidade não tem sido bem essa. O Correio Braziliense informa que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez ontem um apelo aos senadores para vetar qualquer tentativa de aumento aos servidores e de despesas com a Previdência. O governo tem duas Medidas Provisórias em tramitação no Senado que se chocam fortemente com essa orientação: uma corrige o salário de mais de 350 mil funcionários; outra cria 2 mil cargos na Polícia Federal. Entidades do funcionalismo público, que já estavam insatisfeitas com a demora na votação das MPs, ameaçam agora com paralisações. E pensar que a crise começou como uma marolinha para o governo...
Em SP, Kassab ameaça até a “Tatolândia” petista
A dura derrota imposta pelo democrata Gilberto Kassab à petista Marta Suplicy pode ainda resultar em mais perdas futuras para o PT. Num grande reduto do partido, o bairro da Capela do Socorro, na zona sul, Kassab bateu Marta, ainda que por vantagem apertada: 50,5% a 49,4%. O bairro é conhecido pelo apelido de Tatolândia, em razão da supremacia política da família Tatto por ali. Arselino, o vereador do clã, foi reeleito, mas seu número de votos na região caiu em relação a 2004. E o Valor Econômico (para assinantes) diz por que o golpe aos petistas pode ter mais desdobramentos. Kassab e sua base na Câmara conseguiram capitalizar para si um grande projeto (vejam só) do governo federal petista na Capela do Socorro: um plano de reurbanização de favelas com dinheiro do PAC. O PT anda atordoado na maior cidade do país
Obama, o bicho-papão dos debates
O jornal The Washington Post traz nesta sexta-feira uma análise sobre a importância dos debates na TV para o democrata Barack Obama na corrida pela Casa Branca. No começo de setembro, lembra o diário, a disputa estava embolada. Uma pesquisa do Post, junto com a rede de TV ABC, apontava que o republicano John McCain tinha dois pontos porcentuais de frente. No levantamento seguinte, feito logo após o segundo debate, Obama já aparecia com dez pontos de vantagem. “Desde então, a disputa ficou estável”, diz o texto. A última pesquisa dá 52% para Obama e 44% para McCain. Nos debates, cujas regras incluíam a proibição a qualquer recurso mais baixo, como a apresentação de documentos ou gráficos enviesados, prevaleceram a retórica cativante e a sensação de segurança de Obama. Diante disso, cheira a formalidade o que vai sair das urnas americanas na terça-feira.
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