O “Saia Justa” de quarta-feira, 15, começa falando sobre as mulheres rotuladas como ‘patricinhas’. Mônica Waldvogel, Betty Lago, Marcia Tiburi e Maitê Proença debatem se ser chamada de ‘patricinha’ é um elogio ou uma categoria de acusação. O programa tenta mapear o DNA dessas mulheres e quais são os códigos que elas dominam. O quarteto ainda discute o que uma ‘patricinha’ legítima sabe que as que querem ser não sabem.
As “Saias” ouvem o depoimento da antropóloga carioca Claudia Pereira, autora da tese “Jeito de patricinha, Roupa de patricinha”. Ela conta a origem e o sentido da gíria como se conhece hoje no Brasil. Segundo Claudia, o estilo de vida da ‘patricinha’ é resultado de um processo de hibridação cultural.
No quadro “Saia por aí”, a repórter Eliza Capai chega aos Estados Unidos de trem depois de atravessar toda a América Central. Em sua primeira saída pelas ruas do país, as americanas respondem quando foi que o trilho de suas vidas bifurcou, mudando seus destinos radicalmente. E para terminar, o quadro “Lado B” conversa com Joshua Ferris, autor do livro “E nós chegamos ao fim”, eleito um dos melhores livros do ano pelo New York Times.
Rapidinhas da Reina
Fonte: Filtro
1. Após ataque de Marta, Kassab tem 12 pontos à frente
Divulgada nesta quarta-feira, uma pesquisa do Ibope, contratada pela TV Globo e pelo Estadão, é a primeira a detectar a reação do eleitor paulistano após os ataques pessoais da petista Marta Suplicy contra Gilberto Kassab (DEM). E a situação não é mesmo boa para ela. No questionário estimulado, 51% dos eleitores votam no democrata, ante 39% para Marta. Quando a resposta é espontânea, a diferença cai um pouco: 48% a 38%. E 84% dizem já ter decidido seu voto. Por mais que o comitê de campanha petista tente abafar a repercussão desastrosa do comercial em que há a pergunta: “Sabe se ele é casado? Tem filhos?”, o caso ainda está rendendo. Ontem, em sabatina na Folha (para assinantes), Kassab foi questionado se é gay. Bem-humorado, disse que não. E emendou, meio à Roberto Carlos: “Tem um monte de mulher querendo casar comigo.”
2. No Rio; empate técnico; em BH, o “poste” afunda
A mesma pesquisa Ibope mostra que a disputa será empolgante no Rio de Janeiro. Depois de terminarem praticamente empatados no primeiro turno, Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Gabeira (PV) se mantêm quase iguais na preferência do eleitorado. Pelo Ibope, Gabeira tem 42%, ante 39% de Paes – o que dá empate técnico, por conta da margem de erro de três pontos porcentuais. Como mostra o Globo, Gabeira tem ampla vantagem entre os eleitores de 25 a 29 anos (52% a 35%), mas perde para Paes entre os com mais de 50 anos (43% a 36%). E em Belo Horizonte, o governador Aécio Neves (PSDB) está sentindo o peso de eleger o “poste” Márcio Lacerda (PSB). O rival Leonardo Quintão (PMDB) deixou de ser azarão e abriu 16 pontos porcentuais (51% a 35%).
3. Mesmo com pacotes, mercado volta a ficar em baixa
A quarta-feira abriu com desempenhos negativos nas bolsas da Europa e da Ásia. Mesmo com as diversas medidas adotadas pelo governo americano e de países europeus contra crise, os pregões foram afetados pelo temor de recessão nos EUA. Como informa o G1, Hong Kong perdeu 5%; Xangai, 1,12%; e Seul, 2%. Na Europa, ainda em operação, as bolsas de Frankfurt, Paris e Londres registravam baixa superior a 2%. Outra mostra de que nem tudo melhorou após a intervenção americana foi a forma como os principais bancos reagiram diante da imposição do Tesouro para que eles vendessem suas ações ao governo e, com o dinheiro recebido, concedam empréstimos. O The New York Times detalha a insatisfação dos banqueiros e classifica como “drama” o mal-estar de quem, no fundo, não queria ficar sob o dedo do governo.
4. Gordon Brown fala em reformar o FMI
Em um encontro que antecedeu o início da reunião dos líderes da União Européia, em Bruxelas, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse, segundo o The Guardian, que é preciso “erradicar as irresponsabilidades no sistema financeiro” e partir para “a fase 2” do ataque à crise, coibindo a falta de transparência e de supervisão dos mercados. Para Brown, que se tornou uma espécie de herói da crise por conta do elogiado pacote britânico para socorrer os bancos locais, o FMI, nos moldes atuais, não tem capacidade de monitorar um sistema tão complexo. Na reunião de hoje e amanhã, a EU deve analisar propostas como a criação de uma comissão bancária européia, com regras comuns entre os países para o controle de grupos financeiros.
5. Meganegócios param com a turbulência
O Globo (íntegra para assinantes) traz em sua manchete a informação de que a crise na economia mundial conteve a recente euforia de investimentos de grandes empresas, nacionais e estrangeiras. O maior exemplo é a cervejaria belgo-brasileira Inbev, que decidiu adiar o plano de captar US$ 9,8 bilhões para comprar a americana Anheuser-Busch, dona da Budweiser. Em nota, a Inbev disse que vai esperar “até que as condições do mercado se estabilizem”. A Renner, rede de magazine, cancelou temporariamente a aquisição da fluminense Leader. Segundo o jornal, até a compra da Brasil Telecom pela Oi pode estar ameaçada. E a Apple anunciou que vai baixar o preço de seus laptops para US$ 999 na tentativa de vender mais.
6. Dinheiro do BC continua no caixa dos bancos
Fonte: O Globo, com agências internacionais
Após dois dias de grande euforia provocada pela adoção de megapacotes anticrise na Europa e nos Estados Unidos , o pessimismo voltou a rondar o mercado internacional. O motivo não mudou, apenas voltou à tona: temores sobre uma recessão global. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em queda e o dólar, em alta. O Ibovespa iniciou o pregão em baixa maior de 4%, operando abaixo de 40 mil pontos ( acompanhe a variação do Ibovespa ). Quando a Bolsa de Nova York abriu, apresentando desempenho negativo, o principal índice da Bovespa intensificou as perdas. No mercado de câmbio, o dólar voltou a subir hoje, depois de dois dias de baixa. A cotação já ultrapassa R$ 2,15 ( veja a cotação do dólar em tempo real ). O Banco Central programou dois leilões de venda para o dia, o que deve segurar a valorização da moeda. Na Europa, o dia também é de baixas.
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