sábado, 7 de junho de 2008

Como o seriado Sex and the City inventou a mulher moderna

Carrie (Parker) desvia pescoços femininos em uma cena de Sex and the City. As protagonistas da série viraram referência

Por que uma geração inteira se identifica com as personagens da série de TV e do filme que está batendo recordes de bilheteria

Quatro mulheres tagarelas, instáveis, complicadas, consumistas destronaram um dos maiores heróis da história do cinema. Desde que estreou nos Estados Unidos, há pouco mais de uma semana, Sex and the City, o longa-metragem inspirado na série de TV de mesmo nome, multiplica sua bilheteria, ofuscando até Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, a aguardada volta às telas do personagem encarnado por Harrison Ford. A distribuidora Warner previa arrecadar US$ 35 milhões com Sex and the City no primeiro fim de semana nos cinemas americanos. Foram US$ 55 milhões – que geraram o inevitável tititi sobre um novo filme. Na televisão, mesmo quatro anos depois da última temporada da série, as reprises dos episódios continuam a atrair 2,5 milhões de telespectadores a cada exibição. Em Nova York, as lojas e os restaurantes que servem de cenário para os episódios são temas de passeios turísticos de agências. No Brasil, a estréia de Sex and the City estava programada para a sexta-feira 6 de junho e também se espera uma bilheteria recorde.

Por que, uma década depois de criada, Sex and the City ainda é um fenômeno? Provavelmente por ter sido a primeira, e ainda a única, série que mostra como as mulheres são – ou pelo menos como elas se vêem e gostariam de ser. Nunca antes a mulher de mais de 30 anos, cosmopolita e de classe média, fora retratada com tamanha fidelidade em suas conquistas e contradições. Todas as vezes que Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte, o quarteto fantástico de Manhattan, sentavam-se num bar e pediam um Cosmopolitan – coquetel à base de vodca e suco de cranberry, uma espécie de amora –, milhares de mulheres no mundo reconheciam a si mesmas ou a alguma amiga, prima ou vizinha. Que mulher desta geração não se viu, em alguma fase da vida, questionadora como Carrie, romântica como Charlotte, sarcástica como Miranda ou caçadora como Samantha?

Carrie, Charlotte, Miranda e Samantha viraram ícones num momento em que as mulheres buscavam novas referências, passada a época da dedicação à família e a revolução dos sutiãs queimados. Nem tanto o fogão, nem tanto a selva do mercado. Daí a paixão sem fim por personagens que, ao mesmo tempo, pagam as próprias contas, correm atrás do amor e não sentem culpa por gastar uma fortuna num par de sapatos. “Essa é uma geração de mulheres que querem viver suas próprias fantasias. Solteiras, namorando ou casadas, querem ser donas de suas próprias vidas. Querem amar os homens que escolherem e comprar as roupas que quiserem”, afirma a sexóloga Pepper Schwarz, da Universidade de Washington, em Seattle. “As protagonistas de Sex and the City são ícones de um pós-feminismo que acreditam que os direitos da mulher já estão garantidos e que é hora de ir atrás dos sonhos individuais”, diz Márcia Messa, mestre em Comunicação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Revista Epoca - Martha Mendonça e Marianne Piemonte

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Sex and the City estréia sexta no Brasil!

Women pump up 'Sex and the City' to $55.7 million opening

By Scott Bowles, USA TODAY
Sporting Manolo Blahnik heels and designer handbags, women powered Sex and the City this weekend to the biggest debut on record for a romantic comedy.
The movie's estimated $55.7 million take, the fifth-highest debut for an R-rated film, sent producers and Warner Bros. executives huddling to think up a sequel.

"We're definitely open to another movie," says Darren Star, creator of the series and producer of the film. "You always want your movie to connect, but no one could calculate how deeply people felt about this."
Except, perhaps, the show's rabid fans. Women, who made up 85% of the audience, flocked to theaters dressed as their favorite characters and turned the film into a nationwide ladies' night out.


"We've been waiting years for this," says Patricia Ackerman, 42, who went with four girlfriends dressed more like they were headed to a premiere than a Saturday matinee. "This is our Indiana Jones."
The movie nearly doubled its projections. Most analysts figured its R rating would hold the opening to about $30 million.
But most box office analysts are men.
"I don't think most guys get it," says Vonnessa Martin, 39, who caught the Saturday evening show with her best friend in Santa Monica. "This isn't a movie that I really wanted my husband at. You want to see it with friends who know the characters and feel connected. We treated it like a formal dinner party."
Not that men didn't show.
"Our agreement was she see Iron Man and I'd see Sex and the City," says Bill Coventry, 33, of Malibu. "I'd never seen the show, but it was all right. But I feel like I need a beer with the guys to get my man card back."
After the success of 2006's The Devil Wears Prada, "the notion of women — and older women at that — not being viable hitmakers in summer is out the window," says Paul Dergarabedian of industry tracking firm Media By Numbers. "They've rallied around this film in a way I've never seen before."
But he's leery of Hollywood rushing to crank out quick chick flicks.
"Studios have tried to emulate the success of Passion of the Christ and that didn't work," he says. "Neither did copycats of The Blair Witch Project. Getting that lightning in a bottle again isn't easy."
The film played to sold-out theaters in New York and Los Angeles, and Warner Bros. says the movie's healthy $16,000-per-screen average held up in most major cities, including Cleveland, Dallas and Kansas City."Bring on the sequel, girls," says Warner Bros. distribution chief Dan Fellman.
Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull was second with $46 million. The Liv Tyler horror film The Strangers had a strong debut, taking third place with $20.7 million, more than twice its expected haul.


Para ver o video e o especial desta semana na VOGUE, clique AQUI, são algumas senas dos bastidores gravadas pela Vogue além de uma ótima reportagem sobre o filme

Pegue a sua bolsa Louis Vuitton e seus sapatos Manolo Blahnik, porque é hora de voltar às ruas da cidade que nunca dorme com Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte. Quatro anos depois do fim da série de sucesso, estas quatro fabulosas amigas, desejáveis e cheias de desejo, jamais conseguiriam ficar separadas. E o reencontro promete ser ainda mais explosivo e divertido.
Classificação: 16 anos
Diretores: Michael Patrick King
Elenco: Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Cynthia Nixon, Kristin Davis
Nome Original: Sex and the City: The Movie
Duração: 148 min.
Tipo de Legenda: Legenda Português
Site oficial do Filme: http://www.sexandthecitymovie.com

Ingressos pela internet no site: http://www.ingresso.com.br

Trailer do filme: