terça-feira, 16 de dezembro de 2008

¡Feliz Navidad a ti!

¡Paz en el mundo y buena voluntad a todos!
¡Felices Fiestas y un Prospero Año Nuevo!
Nos vemos en 13 de Enero
Besos y Saludos,
Reina Sophia

VERGONHA! Furto de donativos em SC



Exibidas ontem no Jornal Nacional, as imagens de civis e militares furtando objetos doados para os desabrigados pelas enchentes em Santa Catarina, além de evidentemente lamentáveis, são desanimadoras. Mostram que ainda falta muito para o país alcançar níveis mínimos de civilidade. O próprio coordenador do depósito de onde foram retirados os donativos, em Blumenau, diz que abre algumas “exceções” e deixa voluntários pegarem o que quiserem. Da parte do Exército, espera-se que não passe a mão sobre a cabeça dos militares envolvidos nessa vergonhosa atitude

Exército vai investigar militares suspeitos de furto de donativos em SC
Voluntários e soldados do Exército foram flagrados pegando objetos.

Polícia Civil também abriu inquérito para apurar ação de voluntários.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

Homens, mulheres e até militares foram flagrados furtando objetos doados para os desabrigados da tragédia em Santa Catarina.

Em um depósito que recebe doações de todo o país, em Blumenau, a reportagem flagrou uma mulher saindo do pavilhão com um carrinho de supermercado cheio de doações. Ela leva tudo para o carro. Um homem chega com mais sacolas.

Juntos, eles seguem para casa e descarregam tudo. Primeiro, o homem que aparece nas imagens nega a ação, mas depois admite.

Tudo que sai do depósito deveria seguir para os órgãos da Defesa Civil nas cidades atingidas. Ninguém poderia levar donativos para casa.

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O funcionário público responsável pelo pavilhão reconheceu que abre exceções.
“A gente cede para uma ou outra pessoa que trabalhou, que fez trabalho voluntário durante dias”, afirmou Agostinho Schaupper, coordenador do pavilhão.

Em outro depósito, com uma câmera escondida, foram registradas as imagens de mulheres que entraram como voluntárias para trabalhar na separação das roupas doadas aos desabrigados. Mas a verdadeira intenção é outra.

“Tem coisa boa. Vou levar este aqui para meu guri”, afirmou uma mulher. “Deixa eu ver se está descolado. Se está descolado, nem levo. Ah, está descolando atrás.”

Até militares do Exército que trabalham descarregando caminhões escolhem donativos. Eles separam roupas e sapatos para levar para casa. Os militares saem do pavilhão com as mochilas cheias de doações.

As imagens foram exibidas para o Comando do Exército, em Florianópolis. O Exército diz que o caso é grave, não há como negar o furto, e já abriu sindicância para investigar os responsáveis.

Os soldados flagrados foram afastados do trabalho na Central de Triagem de Blumenau e começaram a ser ouvidos nesta segunda-feira (15).

“O Exército não vai aturar esse tipo de conduta. Mas é preciso lembrar à população que isto é um fato isolado. Nós já atuamos aqui na região de Santa Catarina, em apoio à população, com cerca de cinco mil integrantes. Apesar disso, nós vamos continuar com a nossa nobre missão humanitária em apoio aos atingidos”, afirmou o general Manoel Pafiadache, comandante da Brigada de Infantaria.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar essas pessoas. Se condenadas por furto, podem pegar até quatro anos de prisão.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Marcelo Silva e Susana Vieira - O que as maduras querem?


O que as maduras querem?
por Barbara Gancia

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Que tipo de troca terá existido entre a atriz Susana Vieira e esse pobre rapaz de vida desperdiçada?
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CAFAJESTE, TOSCO , aproveitador, truculento, drogado, imoral... De uns meses para cá, Marcelo Silva, 38, ex-marido de Susana Vieira, 66, encontrado morto em um apart-hotel da Barra da Tijuca na manhã de ontem, vinha sendo chamado de tudo um pouco.
Recentemente, em seu programa matutino, a apresentadora Ana Maria Braga chegou a sugerir que a melhor coisa que ele poderia fazer seria "desaparecer da face da terra" (veja o link no final)

Ex-policial militar com histórico de agressão física contra mulheres e internação por dependência de drogas, Marcelo não parecia muito preocupado com sua reputação.

Ao sair de mala e cuia da casa de Susana, no mês passado, ele declarou: "Hoje sou um homem aliviado. O que adianta comer picanha argentina num restaurante chique e não digerir a comida? Hoje, eu como alcatra num restaurante barato e tenho uma boa digestão".

Não sou do tipo que transforma capetas em santos só porque eles passaram desta para melhor. Mas, quer saber? Marcelo Silva, que Deus o tenha, com todas as suas fraquezas e limitações, não é o principal problema desta triste novela.

Vamos e venhamos: o que Susana Vieira e outras mulheres maduras como ela procuram? O que a atriz estava querendo quando se casou com um rapagão enxuto, dependente de drogas e 28 anos mais jovem do que ela? Amor eterno? Estabilidade conjugal? Um bezerrinho para chamar de seu?

A metáfora sobre a alcatra e a picanha utilizada por Marcelo Silva pode não ser digna de constar do livro de etiqueta de Marcelino de Carvalho, mas pulula de franqueza.

Ou será que existe algum homem sarado na faixa dos trintinha que prefira uma picanha de 66 anos a uma alcatra de 27 -a idade da amante de Marcelo que acabou se tornando o pivô da separação?

Com o advento do botox e das várias técnicas de recauchutagem (e de reposição hormonal) hoje disponíveis para quem se recusa a envelhecer com dignidade, a mulherada passou a acreditar que bastou ter dinheiro e o telefone de um bom dermatologista para adiar o inevitável.

Mas um dia a casa cai. E se não cai, ficam todas com a cara das senhorinhas daquele filme "Mulheres Perfeitas" ("The Stepford Wives", 2004), que parecem saídas da mesma cadeia de montagem.

Freud já não perguntava o que as mulheres querem? Pois, tudo ao mesmo tempo é que não dá para ser. Ou bem a endinheirada poderosa se contenta com prazeres pontuais da carne ou opta pelo companheirismo (e conseqüente enfado) que um relacionamento maduro é capaz de proporcionar.

Veja: não estou tecendo julgamento, longe de mim, mas a curiosidade me corrói as paredes internas do estômago. Sempre que vejo esses casais em que um dos cônjuges é bem mais velho do que o outro, eu me pergunto: sobre o que será que eles conversam? O que será que a Ana Maria Braga cavaqueia com seu mais recente marido? Que tipo de troca terá existido entre Susana Vieira e esse pobre rapaz de vida desperdiçada? Sobre que assuntos o Olacyr de Moraes confabula com suas jovens amigas? Se alguém souber a resposta, por favor me diga.





sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Saiba como ajudar as vítimas da chuva em SC


A Defesa Civil de Santa Catarina pede doações para auxiliar as vítimas das chuvas que atingem a região. Há mortos e desaparecidos, e mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas. As vítimas precisam de água potável, médicos voluntários, dinheiro, roupas, alimentos não-perecíveis, artigos de higiene pessoal, colchões e cobertores.

A água poderá ser entregue na Defesa Civil dos municípios, além dos órgãos de segurança do governo estadual, como polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros.

No entanto, as quedas de barreiras e bloqueios em estradas estão dificultando a entrega dos materiais. Por conta disso, a Defesa Civil pede que os interessados em ajudar priorizem as doações em dinheiro nas contas bancárias.

Além dos bancos do Bradesco, Besc e Banco do Brasil que já receberam mais de R$ 1,4 milhões em doações, agora a Caixa Econômica Federal também está recebendo as doações, enquanto o Itaú também prometeu disponibilizar uma conta. Por enquanto, as contas para doações são:

- Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, Conta Corrente 80.000-8;
- Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7;
- Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0;
- Bradesco Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1
Em nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57

A Defesa Civil alerta que não envia mensagens eletrônicas com pedidos de auxílio.
Postos de doações

O posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Biguaçu, na região da Grande Florianópolis, está recebendo doações de alimentos não-perecíveis para as vítimas da enchente. A mercadoria arrecadada será entregue à Defesa Civil Estadual.

As secretarias regionais da região do Alto Vale do Itajaí (Blumenau, Brusque, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville e Timbó) também montaram bases de arrecadação e distribuição. As pessoas interessadas em doar materiais devem ir nos seguintes locais:

- Colégio Victor Hering
Rua Antônio Cândido Figueiredo, 399, Bairro Vila Nova --Blumenau;

- Fenarreco
Rodovia SC-486, próximo à Havan, centro --Brusque;

- Parque da Marejada
Av. Vicotr Konder, s/n, Bairro Fazenda --Itajaí;

- Arena Multiuso Jaraguá
Rua Gustavo Hagedorn, s/n, Centro --Jaraguá do Sul;

- Colégio Osvaldo Aranha
Rua Lindóia, Bairro Glória --Joinville;

-Depósito da Secretaria Regional
Rua Nereu Ramos, 913, Centro --Timbó.

Doação de Sangue

A Secretaria de Estado da Saúde também alerta para a necessidade de doações de sangue. Entre a segunda (24) e a quarta-feira (26), a demanda por transfusões de sangue mais que dobrou no Centro Hemoterápico de Blumenau.

A secretaria divulgou a relação de locais onde é possível realizar doações de sangue. O horário de atendimento nos postos é das 7h30 às 18h30.

- Hemoesc Florianópolis
Rua: Othon Gama D'eça, 756, centro --Florianópolis. Contato: (48) 3251-9711

- Hemocentro Regional de Chapecó
Rua São Leopoldo, 391, Quadra 1309, bairro Esplanada --Chapecó. Contato: (49) 3329-0550

- Hemocentro Regional de Joaçaba
Avenida 15 de Novembro, 23, centro --Joaçaba. Contato: (49) 3522-2811

- Hemocentro Regional de Lages
Rua Felipe Schmidt, 33 --Lages.

- Centro Hemoterápico de Blumenau
Rua Marechal Floriano Peixoto, 300, anexo ao hospital Santa Isabel, no centro de Blumenau.

Para doar, é necessário, entre outros itens, ter entre 18 e 65 anos, estar em boas condições de saúde e evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação.

São Paulo

A Cruz Vermelha Brasileira e a Comdec (Coordenadoria Municipal da Defesa Civil-SP) anunciaram a criação de postos para arrecadar doações para as vítimas das chuvas que atingem Santa Catarina.

A arrecadação vai funcionar 24 horas na sede da Comdec --na rua Afonso Pena, 130, no bairro Bom Retiro--, e na sede da Cruz Vermelha Brasileira --na avenida Moreira Guimarães, 699, no bairro Saúde. As defesas civis das subprefeituras receberão doações em horário comercial.

Os postos vão receber doações de roupas, calçados, cobertores, fraldas, água potável, material de higiene, alimentos não perecíveis, entre outros. Entre ontem e hoje, a Cruz Vermelha Brasileira recebeu mais de dez toneladas de doações, que serão levadas nesta sexta-feira (28) à Defesa Civil de Santa Catarina.

Além da sede da Cruz Vermelha Brasileira, é possível fazer doações nos seguintes postos da entidade (horário comercial):

- Colégio Santo Ivo
Rua Paço da Pátria, 1705, Alto da Lapa

- Iolanda e Marcelo
Avenida Henrique Franco, 135

- Limoeiro - São Miguel Paulista pelo fone: 2025-7369

- ACM - Associação Cristã de Moços
Avenida das Flores, 453 - Jd. das Flores --Osasco

- Restaurante Mostarda
Av. Luis Carlos Berrini, 483, Brooklin Novo

- Escola Oriental de Massagem e Acupuntura
Avenida Diederichsen, 1000, Jabaquara próximo ao metro Conceição

- Felicita Beauty
Rua Dr. Cesário Mota Jr, 383, Vila Buarque
Consolação

- Supermercado Papini,
Avenida Professor Papini, 232, Cidade Dutra

- Condomíno Jd. Office Tower
Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 881, Jardins

A Força Sindical Nacional também está recebendo doações. Eles pedem às aos sindicatos e federações que colaborem com alimentos não perecíveis, roupas, água potável, artigos de higiene e calçados. A Força montou um posto de arrecadação em sua sede em São Paulo, na rua Galvão Bueno, 782, na Liberdade.

O São Paulo Futebol Clube realizará um mutirão de arrecadação entre esta quinta-feira e o sábado (29). A arrecadação acontecerá no portão 1 do Estádio do Morumbi, das 8h às 20h. No domingo (30), dia da partida entre o São Paulo e o Fluminense, todos os portões de acesso ao estádio receberão doações, desde a abertura até o intervalo do jogo.

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também receberá doações de alimentos não perecíveis, roupas e cobertores nas estações de trem de maior movimento em São Paulo: Luz, Brás, Barra Funda, Osasco, Santo Amaro, Santo André.

As doações ocorrem a partir das 15h desta sexta-feira (28). A empresa se responsabilizará pelo transporte das doações, que serão entregues à Defesa Civil de Santa Catarina. As doações podem ser depositadas nas caixas instaladas nas estações ou entregues a um agente operacional.

Água Potável

A Polícia Militar de São Paulo também está recebendo doações. A prioridade, segundo a assessoria da PM, é para a arrecadação de água potável. Para doar, basta procurar um Batalhão da Polícia Militar mais próximo de sua casa. A relação completa está no
site da Polícia Militar.

Também é possível realizar doações no Depósito do Fundo Social da Solidariedade em São Paulo, na avenida Marechal Mário Guedes, 301, Jaguaré (das 9h às 16h).

Roupas

O campus da Univali (Universidade do Vale do Itajaí) de Balneário Camboriú (SC) está confeccionando roupas de cama e camisetas para as vítimas das chuvas na região. A universidade precisa de voluntários para ajudar na confecção das roupas, além de doações de matéria prima como malha, tecidos, elástico e embalagens plásticas.

A Univali observa ainda que os voluntários não precisam saber costurar. Eles podem ajudar no corte, etiquetagem e embalagem das peças. O laboratório de Modelagem e Vestuário fica localizado no bloco 9 do Campus Balneário Camboriú --na quinta avenida, s/n, bairro dos Municípios-- e vai funcionar das 8h30 às 20h. Mais informações pelos fones (47) 3261-2351 ou (47) 3261-1292 ou (47) 3261-1358.

Outros Estados

A Cruz Vermelha Brasileira também está recebendo doações para as vítimas das chuvas de Santa Catarina em outros Estados. O endereço das outras filiais estão no site da entidade

Recomendações da Defesa Civil

A Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Civil), vinculada ao Ministério da Integração Nacional, divulgou nesta quinta-feira uma lista de orientações para os interessados em ajudar. Segundo o órgão, a idéia é evitar problemas gerados pela "doação desorganizada" como a não correspondência das doações com as necessidades reais dos atingidos.

Veja as recomendações:

-Antes de efetuar doações procure informações de necessidades levantadas pela Defesa Civil do seu Estado ou município, ou em quartéis de Bombeiros ou Polícia Militar, por exemplo;

-Atentar para a qualidade do material doado;

-Estabelecer uma comunicação eficaz entre o doador e autoridade de Defesa Civil local onde ocorreu o desastre;

-Consultar as autoridades que estão gerenciando a situação para averiguar a real necessidade de doação de gêneros e da quantidade, antes de iniciar qualquer campanha de arrecadação.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

PEDOFILIA, DENUNCIE!

SÍMBOLOS DE PEDOFILIA
ATENÇÃO A ESSES SIMBOLOS DE PEDOFILIA

FBI produziu um relatório em Janeiro sobre pedofilia. Nele estão colocados uma serie de símbolos usados pelos pedófilos para se identificar. Os símbolos são, sempre, compostos pela união de 2 semelhantes, um dentro do outro. A forma maior identifica o adulto, a menor a criança. A diferença de tamanho entre elas demonstra a preferência por crianças maiores ou menores.
Homens são triângulos, mulheres corações.
Os símbolos são encontrados em sites, moedas, jóias (anéis, pingentes,.. .) entre outros objetos.

O link abaixo leva a uma copia em .pdf do relatório aonde os símbolos são mostrados. Acho os pedófilos a pior escoria da humanidade e conhecer esses símbolos para poder identificar essas pessoas é o mínimo que podemos fazer. Ao encontrar um símbolo desses, avisar a policia.
https://secure.+wikileaks.+org/leak/+FBI-pedophile-+symbols.pdf
Os triângulos representam homens que adoram meninos (o detalhe cruel é o triângulo mais fino, que representam homens que gostam de meninos bem pequenos); o coração são homens (ou mulheres) que gostam de meninas e a borboleta são aqueles que gostam de ambos. De acordo com a revista, são informações coletadas pelo FBI durantes suas investigações. A idéia dos triângulos e corações concêntricos é a da figura maior envolvendo a figura menor, numa genialidade pervertida de um conceito gráfico. Existe um requinte de crueldade, pois esses seres fazem questão de se exibirem em código para outros, fazendo desses símbolos bijuterias, moedas, troféus, adesivo e o escambau. Infelizmente, é o design gráfico a serviço do mal.
SE VIR EM ALGUM CANTO , D E N U N C I E !!!!
https://secure.+wikileaks.+org/leak/+FBI-pedophile-+symbols.pdf
Como denunciar

As denuncias de pedofilia podem ser feitas em locais como a Promotoria de Justiça da Vara da Infância e Juventude e o Conselho Tutelar de cada Estado. Com uma ligação anônima, é possível fazer uma denúncia pelo número "Disque 100", da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR).

Na internet alguns sites aceitam denúncias anônimas. A ONG SaferNet recebe dados de pornografia infantil na internet do País e aceita informações
pelo site. Há também a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, onde as denúncias são anônimas.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Etiqueta na vida real

Muitas das convenções de séculos atrás persistem até hoje – mas a realidade é menos dogmática e mais flexível do que pregam os manuais de etiqueta modernos.

No caso dos trajes para festas, o tempo se encarregou de abolir certas obrigações e permitir variações à regra original. Em países quentes como o Brasil, essas adaptações são ainda mais comuns. Basicamente, por uma razão: sob termômetros de 40 graus, ninguém agüenta andar por muito tempo embrulhado num terno preto ou paramentar-se com excesso de adereços. A pedido de VEJA, as consultoras Gloria Kalil e Cintia Taira e a professora universitária de moda Maria Alice Ximenes dizem o que significam, afinal, alguns dos termos mais freqüentes nos convites. Na prática, elas mostram que é possível, sim, fugir do velho manual – sem que isso seja visto como um atentado à etiqueta. Os comentários.

Black-tie

Sinônimos: traje a rigor, habillé ou tenue de soirée
Comentário: é o traje mais formal e o menos sujeito a adaptações

Homens
O que pede o manual: smoking completo, com gravata-borboleta preta ou faixa da mesma cor na cintura, tal qual se vestiam os ricos da era vitoriana, época em que surgiu o black-tie
A realidade: num país em que predomina o calor, como o Brasil, ninguém sentirá falta do colete nem da faixa na cintura. Ao contrário. É preferível circular com a versão mais concisa a passar a festa inteira numa sauna ambulante, dizem os especialistas

Mulheres
O que pede o manual: vestido longo e bolsa fazendo par com os sapatos
A realidade: desde que prevaleça o bom senso e ninguém vá de minissaia, o comprimento do vestido é livre. Foque o tecido, que deve ser, naturalmente, mais chique. Entenda-se por isso: seda, tafetá, chiffon – e não malha, algodão, Lycra. Bolsa e sapatos formando um par de vasos? É falta de imaginação

Esporte fino

Sinônimos: passeio ou tenue de ville
Comentário: é mais comum durante o dia e ao ar livre, daí ser menos formal

Homens
O que pede o manual: calça social, camisa clara e blazer. Não se usa gravata
A realidade: a calça não precisa ser social, tampouco a camisa, mesmo em caso de festa noturna. Muita gente aparece de blazer, um bom jeans e camisa pólo - e, assim, se integra bem ao ambiente. A informalidade, no entanto, tem lá seus limites. Que ninguém vá de tênis

Mulheres
O que pede o manual: tailleur ou vestido de microfibra, linho e até seda. Sapatos de altura mediana ou altos
A realidade: de dia, vale até algodão. Se o decote for acentuado, é melhor que o vestido não seja muito curto, e vice-versa. O castigo de optar por um salto nas alturas é ele ficar atolado na grama

Passeio completo

Sinônimos: traje social ou social completo
Comentário: um degrau abaixo do black-tie na escala de formalidade, é o que mais aparece nos convites

Homens
O que pede o manual: terno escuro e gravata idem
A realidade: temperatura alta e festa diurna, como é muitas vezes o caso, não vão bem com preto. Daí a cor ter deixado, pouco a pouco, de ser uma exigência – e muita gente preferir tons claros

Mulheres
O que pede o manual: vestido ou tailleur de tecidos nobres (leia-se: seda, tafetá, chiffon), salto altíssimo, bolsa pequena e cabelo preso
A realidade: há liberdade quanto à escolha da altura dos sapatos (desde que não sejam rasteiros), do tamanho da bolsa (tanto faz, contanto que não seja GG), do vestido (que pode ser substituído por um tailleur ou um terno, sem nenhum risco de que isso cause espanto) e do penteado (uma escova resolve)

Esporte

Sinônimo: casual
Comentário: o pior erro aqui é achar que não há regras

Homens
O que pede o manual: calça de sarja com camisa social ou pólo
A realidade: no começo do século XX, era o uniforme dos ricos que iam assistir a corridas de cavalo ou torneios de tênis. Hoje, permite camiseta, jeans e até tênis, desde que sejam mais sociais. Erro fatal? Aparecer de bermuda e sandálias, como quem vai a um churrasco

Mulheres
O que pede o manual: saia de tecido leve, vestido de algodão ou calça jeans. Sandálias ou sapatos sem salto
A realidade: quase tudo é permitido, com exceção de minissaias e blusas curtas que deixam a barriga à mostra

Fonte: Veja
Monica Weinberg (mweinberg@abril.com.br)

Queen + Paul Rodgers

A banda que reuniu mais de 300 mil pessoas por show e rodou quase o mundo todo em turnês; fez o segundo disco mais vendido de todos os tempos no Reino Unido, o Greatest Hits II (atrás somente dos Beatles); e carrega até hoje uma legião de fãs dos clássicos imortais: We are the Champions, We Will Rock You, Love of my Life, Radio Ga Ga, A Kind of Magic e Bohemian Rhapsody, retorna ao Brasil após 20 anos com o novo vocalista Paul Rodgers. O Queen vai apresentar, nos dias 26 e 27 de novembro, na Via Funchal, o repertório de The Cosmos Rocks, além de outros sucessos. Este é o primeiro disco do grupo em 13 anos e o primeiro sem Freddie Mercury.

As faixas de The Cosmos Rocks foram escritas por Brian May, Roger Taylor e Paul Rodgers em 2007 e no começo de 2008. O destaque vai para a música Say It’s Not True, que foi lançada para angariar fundos destinados a pesquisas contra a AIDS para uma campanha de caridade organizada por Nelson Mandela e os clássicos que não poderiam faltar.

Paul Rodgers é um dos mais reconhecidos vocalistas do rock, com mais de 40 anos de atuação. Ele escreveu, produziu e gravou hits como All Right Now, Feel Like Making Love e Radioactive.

A última passagem da banda no Brasil foi no Rock in Rio de 1985. Rodgers e Queen lançaram, separadamente, mais de 50 álbuns durantes suas carreiras e venderam cerca de 300 milhões de cópias em todo o mundo.

Além de São Paulo, a banda também passa pelo Chile e pela Argentina com a turnê sul-americana de The Cosmos Rocks.

Biografia

O Queen foi formado em 1971 na Inglaterra e já em 1973 assinou o primeiro contrato com a gravadora EMI, lançando o primeiro álbum Queen. No ano seguinte, em 1974, chegaram às lojas Queen II, com o qual fizeram sua primeira turnê norte-americana, e Sheer Heart Attack, sucesso tanto na Inglaterra quanto nos Estados Unidos.

O ano de 1975 foi marcado pelo lançamento de A Night at the Opera, que concedeu à banda o primeiro disco de platina. O destaque foi o single Bohemian Rhapsody, que conquistou o primeiro lugar das paradas britânicas, em que permaneceu durante nove semanas.

A Day at the Races foi promovido pelo grupo em 1976 com show para mais de 200 mil pessoas no Hyde Park. Em 1977, o sexto álbum, News of the World, fez sucesso com os fãs e as famosas músicas We Will Rock You e We Are The Champions estouraram nas rádios de todo o mundo.

Seguindo continuamente com a produção de seu trabalho, a banda lança Jazz em 1978, Live Killers em 1979, e The Game e Flash Gordon em 1980.

Em 1981, o Queen tocou em São Paulo para mais de 131 mil fãs brasileiros e, no ano seguinte, lançaram o décimo segundo álbum, Hot Space.

The Works e o hit Radio Ga Ga marcaram 1984, alcançando o número 1 das paradas musicais de 19 países diferentes. A Kind of Magic, lançado em 1986, foi a trilha sonora do filme Highlander. No mesmo ano, o álbum ao vivo Live Magic também foi lançado.

Entre 1988 e 1991, o grupo lançou mais três álbuns: The Miracle (1989), Innuendo (1991) e Greatest Hits II (1991).

No dia 23 de novembro de 1991, Freddie Mercury anuncia mundialmente que possui AIDS e falece no dia seguinte, rodeado pela família e amigos. Em sua homenagem, Bohemian Rhapsody e These are the Days of our Lives foram lançadas em single duplo para angariar fundos para a instituição Terence Higgins Trust. Em 1992, Freddie foi premiado postumamente como o artista que mais contribui com a música britânica.

Em 1995, os outros integrantes finalizaram as faixas que começaram a ser gravadas em 1991 e foram interrompidas pela morte de Freddie, lançando o esperado álbum Made in Heaven.

Brian e Roger tornaram-se embaixadores da campanha contra AIDS que leva o nome de Nelson Mandela. Ambos levaram o Queen de volta às turnês, juntando-se a Paul Rodgers, com quem lançou o álbum The Cosmos Rocks em 2008.


Setor Preço (R$)
Pista VIP em pé 270,00 / Pista 350,00 / Mezanino 900,00 / Camarote 800,00
Classificação etária : 14 anos

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

CQC, Hoje 22h na Band

Vai ser fácil reconhecer a trupe do CQC.
Afinal de contas, são sete homens vestidos de terno preto, usando inseparáveis óculos escuros. Mas a principal marca do time "Custe o que custar" é a irreverência.
Com humor inteligente, audacioso e muitas vezes ácido, o programa faz um resumo semanal das notícias, e nessa varredura dos fatos importantes, sob o olhar atento do CQC, ninguém escapa. No estúdio, quartelgeneral do CQC, Marcelo Tas, Rafinha Bastos e Marco Luque assumem a bancada, e além de conduzir o programa ao vivo terão a missão de comentar livremente os principais assuntos da semana. Não perca!

domingo, 23 de novembro de 2008

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, há 200 dias na prisão

A vida atrás das grades

O dia-a-dia do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, há 200 dias na prisão, acusado da morte da menina Isabella
Laura Diniz
"JUMBINHO" E "JUMBÃO"
Alexandre Jatobá, pai de Anna Carolina (à esq.), visita a filha semanalmente, mas, em dificuldades financeiras, leva para ela poucas provisões (ou "jumbos", como os presos chamam os presentes trazidos pelas visitas). Já o pai de Nardoni (à dir.) alimenta a cela inteira

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá completam neste sábado, dia 22, 200 dias de prisão preventiva. No curso de quase sete meses, o casal acusado do assassinato da menina Isabella, filha de Nardoni e enteada de Anna Carolina, amargou uma sucessão de derrotas processuais (teve negados nove pedidos de soltura, dos quais o último na semana passada, pelo Supremo Tribunal Federal), viu os filhos no máximo três vezes e experimentou a sensação de ser hostilizado pelos piores entre os piores – já que a brutalidade do crime os coloca na mais infame das categorias da cadeia, aquela que é desprezada até mesmo pelos párias. Para saber como vivem hoje o pai e a madrasta de Isabella, VEJA ouviu ao longo de um mês 28 pessoas, entre pais, amigos e advogados dos acusados, além de parentes de detentos e funcionários das prisões onde eles se encontram.

Nardoni e Anna Carolina estão em cadeias vizinhas, em Tremembé, no interior de São Paulo. Ele está mais gordo e bem mais à vontade do que na sua primeira, e traumática, noite na Penitenciária Dr. José Augusto Salgado. Na ocasião, presos prepararam para ele uma recepção inesquecível. à meia-noite, passaram a repetir um refrão em uníssono: "Pára, pai! Pára, pai! Pára, pai!". A frase havia sido relatada à polícia por vizinhos dos Nardoni, que disseram tê-la ouvido de uma criança que estava no apartamento do casal, pouco antes da morte de Isabella. Trancafiado em sua cela e com o coro dos presos, que durou um minuto, martelando-lhe os ouvidos, Nardoni caiu em prantos.

Atualmente, ele divide a cela – equipada com televisão, rádio, três beliches duplos e chuveiro frio – com mais quatro presos. Um deles, de quem ficou mais próximo, é o advogado Jerônymo Ruiz Andrade Amaral, detido por tentar levar celulares para clientes presos, ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital. Ao contrário da maioria das prisões paulistas, superlotadas e com número insuficiente de vagas de trabalho, a penitenciária de Tremembé, considerada modelo, tem leitos de sobra e emprego para tantos quantos queiram trabalhar. Mas a atividade é obrigatória apenas para os presos condenados. Entre os provisórios, trabalha quem quer. Alexandre, até hoje, não quis. Por causa disso, sua rotina é um pouco diferente da dos demais. A maioria dos detentos acorda às 6 da manhã, quando é feita a contagem dos presos, toma café, segue para o trabalho nas oficinas e, mais tarde, para alguma aula (de línguas, música ou computação). Entre 16 e 17 horas, eles vão para o banho de sol, quando aproveitam para jogar bola. Depois disso, é jantar e cama. Como Nardoni não trabalha nem estuda (vez ou outra comparece às aulas de música), continua na cama até por volta das 10 da manhã. Quando vai para o banho de sol, não participa das peladas: fica sentado na arquibancada, sozinho ou acompanhado do amigo Jerônymo. Muitas vezes, dispensa uma das refeições, já que recebe comida de sobra dos pais, que o visitam semanalmente. Antonio Nardoni e a mulher chegam carregados com uma caixa e sacolas de frutas, bolachas, chocolates, refrigerantes e outras guloseimas para o filho dividir com a cela toda. Também deixam remédios, pasta de dentes, repelente contra insetos (a prisão fica em uma área repleta de mata, o que atrai pernilongos) e revistas, que Nardoni pouco lê. Ele prefere ver TV, o que faz praticamente o dia todo.ISOLADO
Ao contrário da maioria dos presos de Tremembé, Nardoni não trabalha e costuma ficar na cama até mais tarde. Quando vai tomar sol, senta-se sozinho na arquibancada ou ao lado do advogado Jerônymo (no desenho, de cabelos grisalhos). A cela em que ele está tem rádio e TV. Toda semana, seu pai a abastece com guloseimas em quantidade suficiente para os cinco presos que dividem o espaço de 6 por 4 metros

A rotina de Anna Carolina na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, a quinze minutos da cadeia de Nardoni, é um pouco mais movimentada. A madrasta de Isabella divide a cela com quatro detentas e trabalha na limpeza e na distribuição de alimentos. Dias antes da sua chegada, a direção da cadeia achou por bem deixar as presas sem ver televisão. Temia que, diante da repercussão do crime, elas reagissem mal à presença da mulher. Ao contrário do marido, Anna Carolina não enfrentou demonstrações barulhentas, mas teve de engolir a frieza de algumas presas que até hoje viram o rosto à sua passagem. Para aumentar as chances de uma estada sem maiores sobressaltos, ela adotou o expediente ao qual costumam recorrer acusados de crimes malvistos na cadeia (tais como estupro, no caso dos homens, e assassinato de crianças, no caso dos homens e mulheres): buscou abrigo na ala dos evangélicos. Nas prisões, os "convertidos", pelo fato de ficarem de fora dos grupos que disputam o poder e de serem considerados "café-com-leite", ganham uma espécie de escudo contra agressões. Anna Carolina passou a freqüentar cultos e a cantar no coral. Chegou a pedir ao pastor da cadeia para ser batizada. O pedido foi negado: o pastor respondeu que era cedo demais. Apesar da sua recém-professada fé evangélica, a madrasta de Isabella, que antes da prisão se dizia católica, gosta de ler autores espíritas, como Chico Xavier e Zibia Gasparetto.

No mês passado, Anna Carolina e Nardoni receberam pela primeira vez a visita dos filhos, Pietro, de 3 anos, e Cauã, de 1. Uma amiga de infância de Anna Carolina contou a VEJA que, a princípio, ela não queria que os meninos fossem vê-la. "Dizia que cadeia não era ambiente para crianças." Mas, à medida que os pedidos de soltura foram sendo negados e a saudade foi aumentando, Anna Carolina mudou de idéia. Seus advogados conseguiram, então, uma decisão judicial autorizando as visitas dos meninos em dias de semana, para poupá-los do assédio da imprensa. Em 29 de outubro, uma quarta-feira, Pietro e Cauã reviram o pai e a mãe pela primeira vez em quase seis meses. "Foi um momento de muita alegria e emoção", disse Alexandre Jatobá, pai de Anna Carolina. Depois de tanto tempo sem ver os pais, Cauã, que vai completar 2 anos em abril, já estava ficando um pouco confuso. Quem conta é Antonio Nardoni, pai de Alexandre: "Ele está perdendo a referência. Às vezes, chama minha filha de mãe e meu genro, de pai. Outras vezes, chama minha mulher de mãe e a mim, de pai". Amigos da família disseram que as crianças, que sempre tiveram um comportamento difícil, estão um tanto agressivas. Segundo eles, os conhecidos dos avós são freqüentemente recebidos com beliscões e, certa vez, até com tapa no rosto.
"CONVERTIDA"
Anna Carolina fez 25 anos no último dia 9. Os pais foram visitá-la e a família comemorou a data com refrigerante e um pequeno bolo de chocolate. Ela, que se dizia católica e costuma ler livros espíritas, afirma ter se convertido à fé evangélica. Divide com quatro seguidoras da religião uma cela menor do que a do marido (4 por 3 metros), também equipada com rádio e TV

Cauã ainda não vai à escola e Pietro mudou de colégio depois da morte de Isabella. Para ficar anônimo, o menino usa um dos sobrenomes menos divulgados da família. Salvo os professores e a direção, ninguém na escola sabe quem são seus pais. De vez em quando, o menino fala da irmã. "Ele acha que a Isabella virou uma estrelinha", conta Alexandre Jatobá. "Às vezes, vai à janela à noite, aponta para o céu e diz: ‘Olha a Isa lá, vovô!’". Como, por ocasião do crime, tanto o pai de Anna Carolina quanto o pai de Nardoni deram entrevistas na TV, eles são freqüentemente reconhecidos – e, por vezes, hostilizados – nas ruas. Por causa disso, os avós quase nunca passeiam com as crianças. Alexandre Nardoni, por seu turno, desperta reações de outro tipo de público na cadeia: os filhos dos presos. A mãe de um detento conta que, ao levar a neta de 6 anos para ver o pai na penitenciária de Tremembé, ouviu da menina o comentário: "Olha, vó, é o homem que jogou a Isabella pela janela!".

A prisão em que está Nardoni reúne um número recorde de "celebridades" do mundo do crime. Estão lá Marcos Valério, o ex-carequinha do mensalão, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, assassinos confessos dos pais de Suzane von Richthofen, e Mateus da Costa Meira, o estudante que matou três pessoas num cinema em São Paulo. O nome mais recente na galeria dos bandidos tristemente famosos de Tremembé chegou no mês passado: é Lindemberg Alves, o assassino da jovem Eloá Pimentel. A penitenciária de Anna Carolina também tem uma hóspede notória, além dela própria: a ex-estudante Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais. Embora estejam na mesma ala, as duas não são amigas e nem mesmo se falam.

Ao contrário do marido, que, nos domingos de visita, ganha enormes "jumbos" (como os presos chamam os alimentos e provisões trazidos pela família), Anna Carolina recebe de seus pais pacotes bem mais modestos. No último dia 9, por exemplo, quando completou 25 anos, teve de se contentar em comemorar a data com um singelo bolo Pullman, que ela enfeitou com uma mistura de creme de leite e chocolate em pó. O pai de Anna Carolina sempre teve uma vida financeira instável – e uma coleção de pendências com a Justiça. Atualmente, responde a três processos criminais, sendo um por furto de energia, outro por estelionato e um terceiro por importunação ofensiva ao pudor. Pouco depois do crime, com problemas de crédito, Jatobá pediu a uma amiga que lhe "emprestasse" o nome para que pudesse financiar a compra de um carro e, assim, poder visitar mais facilmente a filha na prisão. Condoída com a situação, a amiga aceitou ajudá-lo e hoje está às voltas com cobranças de parcelas atrasadas e um automóvel que não pode ser devolvido porque Jatobá o bateu. Atualmente, ele circula com veículos alugados, embora nem sempre tenha dinheiro para pagar a locação. No último dia 12, depois de conversar com VEJA, pediu à repórter 5 reais para completar o pagamento da diária de 39 reais. Diante da negativa, pendurou a dívida e pediu carona à reportagem.

No clã dos Nardoni, os problemas são de outra ordem. Cerca de dez dias antes da morte de Isabella, veio à tona na família a revelação de que o pai de Alexandre havia tido um relacionamento com a concunhada e que, dessa relação, nascera um menino hoje com 3 anos. Alexandre Nardoni confirmou o episódio em interrogatório diante do juiz Maurício Fossen, em maio. Perguntado sobre quantos irmãos tinha, ele, inicialmente, citou apenas Cristiane. Em seguida, acrescentou que tinha mais um, "um menino que meu pai teve fora do casamento". Corre em segredo de Justiça um processo amigável para que Antonio Nardoni reconheça a paternidade da criança.

O pai de Alexandre Nardoni e o pai de Anna Carolina têm uma relação tensa. Quando Antonio Nardoni vai pegar os netos na casa de Jatobá, recusa-se a subir ao apartamento: fica esperando pelas crianças na garagem do subsolo. Quando é Jatobá quem vai pegar os meninos com Antonio Nardoni, e se atrasa, o pai de Alexandre telefona reclamando, o que deixa Jatobá irritado. Apesar das implicâncias mútuas, as famílias se esforçam para preservar a relação, já que a dinâmica estabelecida entre elas interessa a ambas: os Jatobá, com mais tempo livre, cuidam das crianças, e os Nardoni, com mais dinheiro no bolso, pagam a escola de Pietro e as despesas com os advogados do casal. Entre Alexandre e Anna Carolina, dizem seus pais, tudo vai às mil maravilhas – na medida em que pode ir às mil maravilhas uma relação na situação dos dois. Seus pais afirmam que eles trocam cartas semanalmente e que o tom das mensagens é carinhoso. A amiga de infância de Anna Carolina ouvida por VEJA disse, porém, que, nas cartas trocadas entre elas, a madrasta de Isabella nunca menciona o marido.

Na próxima semana, a defesa do casal vai recorrer da sentença de pronúncia que determinou que os acusados devem ir a júri popular. As chances de reverter a decisão são ínfimas. Mantida a pronúncia, o plenário do júri deve ocorrer no ano que vem. Fará parte da estratégia da acusação uma apresentação do perfil psicológico de ambos, traçado pelo Ministério Público com a ajuda da pesquisadora criminal Ilana Casoy. O promotor Francisco Cembranelli tentará provar que a personalidade de Nardoni e a de Anna Carolina são compatíveis com a dinâmica da tragédia por ele descrita: de que a madrasta asfixiou a menina e o pai a arremessou pela janela (veja a versão da acusação). No plenário, Cembranelli sustentará que Nardoni é um jovem fracassado e frustrado, dependente do pai e incapaz de tomar decisões para evitar problemas – só reage quando eles já estão criados. Anna Carolina será descrita como alguém que age de forma impulsiva e nutre uma agressividade crescente e descontrolada. A promotoria também pretende levar ao júri pelo menos duas explicações inéditas: as circunstâncias da briga que o casal teve na noite do crime e o motivo pelo qual acredita que a esganadura da menina foi provocada pela madrasta. Se forem considerados culpados, Nardoni e Anna Carolina poderão sentir saudade dos tempos da prisão provisória. Não porque deverão ir para uma penitenciária pior – é provável que continuem no mesmo lugar. Mas, nesse caso, saberão que será por muito, muito tempo.

"Tiraram a maior parte de mim"
QUARTO VAZIO
"Está tudo lá: o mural de fotos dela, a maioria de suas coisas. Nos fins de semana, íamos ao parque, assistíamos a um filme. Esse tempo hoje é livre, e eu simplesmente não sei o que fazer com ele"

Mãe de Isabella Nardoni, assassinada no dia 29 de março aos 5 anos de idade, a bancária Ana Carolina Oliveira diz que sua rotina hoje se resume ao trabalho e às sessões de terapia. "Chego em casa e vou dormir para não ter tempo de sofrer", diz. Em depoimento ao repórter Kalleo Coura, ela chorou diversas vezes ao se referir à filha. Só não quis falar de Nardoni e Anna Carolina, os acusados da morte da menina. "O que eu posso dizer é que ninguém das duas famílias me ligou até hoje para me desejar o que quer que seja."

"Duas semanas depois da morte de minha filha, comecei a fazer terapia. Se não fosse isso, iria enlouquecer. Estava sem chão, sem rumo, achava que a Isabella poderia voltar a qualquer momento – até hoje, às vezes, me pego pensando assim. Com a terapia, consegui chorar tudo o que eu tinha para chorar. Assim como a religião, ela não me ajudou a superar o que aconteceu, mas a ficar mais firme. Em maio, tentei voltar a trabalhar, mas não conseguia me concentrar. Acompanhava as notícias sobre a morte da minha filha pela internet, e isso me desconcertava, não conseguia produzir nada. Ficava arrasada quando voltava para casa e via que ela não estava me esperando, como sempre fazia. Resolvi tirar uma licença de três meses. Fui para um lugar fora de São Paulo, não atendia o telefone e só via televisão o dia inteiro, para me informar sobre o caso. Durante todo esse período e até hoje, a Isabella não sai da minha cabeça. Penso nela desde o momento em que acordo, enquanto estou trabalhando e na hora em que vou dormir. Aí, sonho com ela. Hoje, minha vida se resume ao trabalho. Chego em casa e tento dormir para não ter tempo de pensar no que aconteceu e sofrer. Pelo menos uma vez por mês, vou ao cemitério levar flores cor-de-rosa, as preferidas da Isabella. Quase todos os fins de semana, arrumo meu quarto, onde dormia junto com ela. Organizo os livros, enfeites, CDs e mensagens de apoio que continuo a receber. O quarto está como era antes, com o mesmo mural de fotos dela e com a maioria das suas coisas. Nos fins de semana, sempre planejava algo com ela, íamos ao parque, assistíamos a um filme juntas. Mesmo quando minha filha ficava com o pai, o domingo já estava reservado para esperá-la. Esse tempo que eu tinha com a Isabella hoje é livre, e eu simplesmente não sei o que fazer com ele. Não vou ao cinema, não saio para dançar, não vou a festas. Às vezes vou jantar com amigos, mas, de certa forma, me afastei um pouco deles. Algumas coisas já não fazem mais sentido para mim. Não tenho motivo nenhum para comemorar nada. Não sou feliz nem infeliz, diria que sou indiferente em relação à vida. Tiraram a maior parte de mim."

Fonte: VEJA - Com reportagem de Kalleo Coura

sábado, 22 de novembro de 2008

Crise? Que crise? Demissões devem chegar ao Brasil

Demissões devem chegar ao Brasil, apontam especialistas

Marina Mello
Peter Fussy

Depois de afetar o mercado financeiro e os balanços da empresas, agora é a vez dos trabalhadores sentirem os reflexos da crise global de crédito. Multinacionais com operações no Brasil anunciaram corte de postos e algumas unidades brasileiras já colocaram em prática as diretivas da matriz, enquanto outras não descartam a redução de efetivo. Segundo especialistas, os efeitos da redução de custos no exterior são inevitáveis, e o Brasil deve, no mínimo, ter uma redução no saldo positivo entre vagas criadas e fechadas.

Entre as multinacionais que já informaram a demissão de funcionários, a Xerox foi uma das primeiras a aplicar a reestruturação nas atividades no Brasil. Dentro de um plano de contenção de despesas da ordem de US$ 400 milhões, a empresa encerrará até o final do ano as atividades de uma planta em Manaus, que emprega 86 pessoas na fabricação de toners pretos.

Segundo o gerente de relações públicas da Xerox no Brasil, Rafael Vargas, o fechamento da fábrica se deu por causa da baixa demanda do produto específico. "A empresa agora fornece mais tecnologia colorida e houve uma recomendação que se acelerasse o encerramento das atividades. A empresa já fez o anúncio no local e outra unidade vai absorver a manufatura", explicou. A Xerox planeja reduzir seu efetivo em 3 mil funcionários no mundo inteiro.

Em busca de uma economia global de US$ 800 milhões por ano, a Motorola ainda não descartou possíveis demissões no Brasil. Conforme informou a assessoria da empresa, a expectativa é de que aproximadamente 3 mil funcionários, de todos os negócios e funções, sejam afetados globalmente. "Foi extremamente difícil tomar estas decisões, mas as ações são imprescindíveis", afirmou a empresa, em comunicado.

Por outro lado, outras multinacionais alegam que as operações brasileiras não devem acompanhar a redução de efetivo, a ser realizada principalmente na América do Norte e Europa. O Citigroup, que acabará com cerca de 50 mil postos de trabalho, garantiu que o Brasil não será afetado.

Detentora das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid no Brasil, a Whirpool afirmou que a América Latina escapará ilesa do corte de 5 mil trabalhadores, anunciado no último dia 28. Além disso, a empresa também relatou que os investimentos previstos para o quarto trimestre de 2008 e para 2009 estão mantidos.

No entanto, o professor de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Flávio Fligenspan alerta para dois canais de repercussão, que podem afetar as companhias no futuro. "O mundo inteiro está ligado, tanto do ponto de vista financeiro, como da produção. Essas demissões são causadas por diminuição das vendas. Muitas vezes produzimos matérias-primas que eles vão usar lá e, se eles vendem menos, nós também vamos fabricar menos e reduzir os empregos", explicou.

"Outro canal é a questão da renda. Se eles vão desempregar lá, a capacidade de consumo é reduzida e aí não é questão de integração da produção. Os consumidores vão ter menos renda e vão comprar menos bens de consumo de nós, por isso vamos produzir menos, vender menos e desempregar aqui", completou Fligenspan, que citou o setor de calçados nacionais como um dos que serão mais atingidos, já que tem a produção voltada para os Estados unidos.

Atualmente, a grande preocupação do governo americano são as montadoras de automóveis - GM, Ford e Chrysler enfrentam sérios problemas e pedem ajuda. Para o professor de finanças públicas da Universidade de Brasília José Matias Pereira, as operações nacionais destas empresas dificilmente conseguirão se manter "desvinculadas" das matrizes.

"Países como o Brasil dão suporte para grandes empresas em países de economia central, mas se o governo americano não conseguir dar aporte para estas empresas, certamente os funcionários desta mesma empresa acabarão perdendo o emprego por aqui. A falência de grandes empresas significa demissões no mundo inteiro", ressaltou.

A Peugeot Citröen, que anunciou plano de demissões voluntárias para reduzir cerca de 2,7 mil postos principalmente na França, afirmou que a medida não irá se refletir aqui. No entanto, a montadora antecipou as férias coletivas de dezembro em sete dias, mantendo o retorno às atividades em 5 de janeiro.

Desaceleração
Se por um lado as demissões começam a acontecer lentamente, por outro a última pesquisa do ministério do Trabalho já registrou queda drástica no número de vagas geradas em outubro com relação a setembro - de 282.841 para 61.401 postos. Para o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, a expectativa para os próximos meses é de redução no nível das contratações.

"Pode ocorrer resultado geral de líquido positivo, mas associado com demissões em algum setor. No médio prazo, a depender do tamanho do impacto da crise no País, poderemos ter uma situação mais grave: um aumento do desemprego. Isto ainda é difícil de prever, mas com certeza terá impacto", avaliou.

De acordo com Ganz Lucio, empresas já optam por adiar projetos de investimento. "São contratações que não vão se realizar. Havia planos para construção de 140 a 150 novas usinas para destilação de cana-de-açúcar e este número foi reduzido para cerca de 100. Se o ritmo diminuir, mas continuar positivo, se for esse o reflexo, estaremos salvos. O problema é se começar a desativar usinas", explicou.

Para Matias Pereira, a postura do governo brasileiro ainda é otimista e muito focada no aspecto político, quando em situações de risco. Como até o ano passado a economia brasileira ia muito bem, o governo parece não querer encarar o fato de que isso acabou.

"O governo não entende que os parâmetros de que vai tudo bem com a economia não existem mais, tudo isso virou fumaça diante da crise. O governo precisa pensar mais nos riscos que estão vindo aí do que na perspectiva de uma definição política em 2010. As variáveis que têm que ser priorizadas agora são as sócio-econômicas e não as sócio-políticas", analisou.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Vergonha alheia: Molusco que nem Jesus

O presente entregue por Lula ao Papa foi escolhido a dedo.
Foi o gancho para Lula explicar a Bento 16 que a vinda da sua família como retirante para São Paulo foi a mesma coisa que a fuga da Sagrada Família para o Egito. A mesma história de dois salvadores do mundo.
Já Marisa Letícia, segundo segredou à Dilma, ficou emocionada de "conhecer pela segunda vez" o Sumo Pontíficie.
¿Por qué no te callas?

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Feriado: Dia da Consciência Negra

Estudos recentes sobre o herói da luta contra a escravidão mostram que ele próprio pode ter sido dono de escravos no quilombo dos Palmares

Leandro Narloch
Biblioteca Nacional

Idéia exótica
Negro retratado no Brasil do século XVII pelo pintor holandês Albert Eckhout: na época, o conceito de igualdade entre os homens não existia na África

Na próxima quinta-feira, 262 cidades brasileiras comemoram o Dia da Consciência Negra, data que evoca a morte de Zumbi dos Palmares. Último líder do maior dos quilombos, os povoados formados por negros fugidos do cativeiro no Brasil colonial, Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, quase dois anos depois de as tropas do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho praticamente destruírem Palmares. Ao longo dos séculos, Zumbi se tornou uma figura mítica, festejado como o herói da luta contra a escravidão. O que realmente se sabe dele, como personagem histórico, é muito pouco. Seu nome aparece apenas em oito documentos da época, incluindo uma carta do governador de Pernambuco anunciando sua morte. Como ocorre com Tiradentes e outros heróis históricos que servem à celebração de uma causa, a figura de Zumbi que passou à posteridade é idealizada. Ao longo do século XX, principalmente nos anos 60 e 70, sob influência do pensamento marxista, Palmares foi retratada por muitos historiadores como uma sociedade igualitária, com uso livre da terra e poder de decisão compartilhado entre os habitantes dos povoados. Uma série de pesquisas elaboradas nos últimos anos mostra que a história de Zumbi e do quilombo dos Palmares ensinada nos livros didáticos tem muitas distorções. Muito do que se conta sobre sua atuação à frente do quilombo é incompatível com as circunstâncias históricas da época. O objetivo desses estudos não é colocar em xeque a figura simbólica de Zumbi, mas traçar um quadro realista, documentado, do homem e de seu tempo.

Os novos estudos sobre Palmares concluem que o quilombo, situado onde hoje é o estado de Alagoas, não era um paraíso de liberdade, não lutava contra o sistema de escravidão nem era tão isolado da sociedade colonial quanto se pensava. O retrato que emerge de Zumbi é o de um rei guerreiro que, como muitos líderes africanos do século XVII, tinha um séquito de escravos para uso próprio. "É uma mistificação dizer que havia igualdade em Palmares", afirma o historiador Ronaldo Vainfas, professor da Universidade Federal Fluminense e autor do Dicionário do Brasil Colonial. "Zumbi e os grandes generais do quilombo lutavam contra a escravidão de si próprios, mas também possuíam escravos", ele completa. Não faz muito sentido falar em igualdade e liberdade numa sociedade do século XVII porque, nessa época, esses conceitos não estavam consolidados entre os europeus. Nas culturas africanas, eram impensáveis. Desde a Antiguidade e principalmente depois da conquista árabe no norte da África, a partir do século VII, os africanos vendiam escravos em grandes caravanas que cruzavam o Deserto do Saara. Na época de Zumbi, a região do Congo e de Angola, de onde veio a maioria dos escravos de Palmares, tinha reis venerados como se fossem divinos. Muitos desses monarcas se aliavam aos portugueses e enriqueciam com a venda de súditos destinados à escravidão.

"Não se sabe a proporção de escravos que serviam os quilombolas, mas é muito natural que eles tenham existido, já que a escravidão era um costume fortíssimo na cultura da África", diz o historiador carioca Manolo Florentino, autor do livro Em Costas Negras, uma das primeiras obras a analisar a história do Brasil com base nos costumes africanos. Zumbi, segundo os novos estudos sobre Palmares, seria descendente de uma classe de guerreiros africanos que ora ajudava os portugueses na captura de escravos, ora os combatia. Quando enviados ao Brasil como escravos, os nobres africanos freqüentemente formavam sociedades próprias – uma delas pode ter sido Palmares. Para chegar a esse novo retrato de Zumbi e do quilombo, os historiadores analisaram as revoltas escravas partindo de modelos parecidos que ocorreram em outros lugares da América e da África. Também voltaram às cartas, relatos e documentos da época, mostrando como cada historiografia montou o quilombo que queria.

O principal historiador a reinterpretar o que ocorreu nos quilombos é o carioca Flávio dos Santos Gomes. Ele escreve no livro Histórias de Quilombolas: "Ao contrário de muitos estudos dos anos 1960 e 1970, as investigações mais recentes procuraram se aproximar do diálogo com a literatura internacional sobre o tema, ressaltando reflexões sobre cultura, família e protesto escravo no Caribe e no sul dos Estados Unidos". Atendo-se às fontes primárias e ao modo de pensar da época, os historiadores agora podem garimpar os mitos de Palmares que foram construídos no século XX.

O novo quilombo dos Palmares

Estudos recentes mudam a visão que predominou no século XX sobre os povoados

O que se pensava
• O quilombo era uma sociedade igualitária, com uso livre da terra e poder de decisão compartilhado
• Zumbi lutava contra a escravidão
• Zumbi foi criado por um padre, recebeu o nome de Francisco e aprendeu latim
• Ganga-Zumba, líder que antecedeu Zumbi, traiu o quilombo ao fechar acordo com os portugueses

O que se pensa hoje
• Havia em Palmares uma hierarquia, com servos e reis tão poderosos quanto os da África
• Zumbi e outros chefes tinham seus próprios escravos
• As cartas em que um padre daria detalhes da infância de Zumbi provavelmente foram forjadas
• Ao romper o acordo com Portugal, Zumbi pode ter precipitado a destruição do quilombo

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Bob Sinclair no Brasil

Clique para ampiar o flyer A turnê mundial "Love Generation", do DJ e produtor francês Bob Sinclair (foto) passará pelo Brasil no final deste mês, visitando quatro cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Balneário Camboriú e Brasília.A primeira apresentação acontecerá em na capital paulista, no recém inaugurado clube Pacha e o line-up também contará com Gary Nesta Pine, Mário Fischetti, Alê Reis, Marcelo e Marcos Braga.
No dia seguinte, Sinclair, cujo nome verdadeiro é Chris Lefriant, estará em terras cariocas, na Fundição Progresso, ao lado de Memê e novamente da dupla Marcelo & Marcos Braga nas pick-ups.Em seguida, no dia 24, o artista ruma para o Balneário Camboriú e mostra sua performance na casa noturna Ibiza.
A última data será em Brasília, no dia 25, no ginásio Nilson Nelson.House, jazz e soul são algumas vertentes da e-music que estarão presentes nestes quatro eventos comandados pelo estrangeiro.


terça-feira, 18 de novembro de 2008

Programe-se

O próximo feriado , em algumas cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, é o Dia da Consciência Negra na quinta-feira (para muitos, com direito a emendar na sexta).

Em dezembro, o Natal cai também numa quinta-feira. E acabou! A sensação é que 2008 já terminou. O que interessa agora é saber os feriados de 2009.

Aqui está a lista:

01/01/09 - quinta-feira - Confraternização Universal

13/01/09 - terça-feira - Início do BBB 9
23/02/09 - segunda-feira - Carnaval (ponto facultativo)
24/02/09 - terça-feira - Carnaval
10/04/09 - sexta-feira - Paixão de Cristo
21/04/09 - terça-feira - Tiradentes
01/05/09 - sexta-feira - Dia do Trabalho
11/06/09 - quinta-feira - Corpus Christi
09/07/09 - quinta-feira - Revolução Constitucionalista (SP)
07/09/09 - segunda-feira - Independência do Brasil
12/10/09 - segunda-feira - Nossa Sra Aparecida
02/11/09 - segunda-feira - Finados
15/11/09 - domingo - Proclamação da República
20/11/09 - sexta-feira - Consciência Negra
25/12/09 - sexta-feira - Natal
01/01/10 - sexta-feira - Confraternização Universal


Dos 14 feriados, apenas um cai no domingo. Há ainda metade da Quarta-Feira de Cinzas para descansar. Quatro feriados abrem possibilidades para emendar um dia a mais. O resultado final, portanto, pode chegar a 17 dias e meio de feriados. É bom explicar que isso não vale para o Brasil inteiro. Alguns Estados e municípios têm ainda suas próprias comemorações. Algumas categorias também celebram suas datas comemorativas, como os funcionários públicos. Algumas escolas não têm aula no Dia do Professor.
Ah, para 2010, ainda teremos a Copa do Mundo!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A luta de Fábio Assunção e hoje tem CQC

Sem condições de atuar, Fábio Assunção, um dos mais queridos atores da televisão brasileira, deixa a novela Negócio da China, da Globo, para tentar se livrar do vício em cocaína

Fonte: VEJA
por Ronaldo França e Silvia Rogar

DIFÍCIL RECOMEÇO
Fábio Assunção passou a faltar às gravações e já não conseguia decorar os textos: sintomas do abuso de drogas

Talento, beleza e seriedade profissional foram os ingredientes que ajudaram Fábio Assunção, de 37 anos, a erigir uma das mais bem-sucedidas trajetórias na televisão brasileira. Em dezoito anos de profissão, consagrou-se como ator do primeiro time da Rede Globo. Na semana passada, a emissora decidiu afastá-lo do elenco de Negócio da China, a novela das 6 que estreou em outubro e da qual era o protagonista. O afastamento deve-se à dependência de cocaína, e foi decidido porque sua permanência se tornara impossível. Fábio estava irreconhecível. Não conseguia mais decorar os textos. Começou a dormir pelos cantos do estúdio – sonolência decorrente do uso de calmantes que tomava para conseguir descansar um pouco à noite – e deixou de ensaiar com os colegas, uma praxe antes das gravações. Fumava sem parar e o trabalho da equipe de maquiadores aumentou bastante, porque era preciso disfarçar os reflexos das noites em claro – o que nem sempre funcionava. Para o espectador, a imagem era a de um galã abatido e sem expressão. No fim de outubro, Fábio desmaiou durante uma gravação. Finalmente, na quinta-feira passada, o ator se reuniu com a direção da Rede Globo para sacramentar seu afastamento. À nota oficial da emissora, ele acrescentou um texto escrito de próprio punho, informando que, "por motivo de saúde", deixava o folhetim por tempo indeterminado: "Que Deus ilumine meus passos na minha recuperação e com a confiança de que o mais breve possível estarei de volta para esse público que tanto amor me dá", diz um trecho da nota. O ator gravou as cenas que dão sentido ao seu desaparecimento de Negócio da China e depois se retirou do Projac, fazendo silêncio sobre como e onde vai enfrentar sua doença.

Convocar Fábio para a novela das 6 foi um risco calculado pela Rede Globo. Sua escalação foi motivo de reuniões e houve, na direção da emissora, quem fosse contra. Temia-se que sua inconstância prejudicasse o cronograma e o orçamento de Negócio da China – o que de fato ocorreu. A produção de um capítulo custa, em média, 270 000 reais. Deixar técnicos, cenários e equipamentos à espera de um ator não está no roteiro. Em 2007, durante as gravações de Paraíso Tropical, os atrasos freqüentes de Fábio já sinalizavam que o problema com a cocaína começava a influir na profissão. Ele emagreceu a olhos vistos e chegou a ficar cinco dias afastado das gravações. A situação, porém, ainda não havia fugido de controle. A imagem do ator ficou arranhada mesmo aos olhos do público quando, em janeiro deste ano, ele foi flagrado pela Polícia Federal no momento em que receberia uma encomenda de cocaína. O traficante, identificado como Orlando Dias, levava consigo 30 gramas do pó, quantidade que supera em muito o que uma pessoa é capaz de consumir em um dia. Fábio foi ouvido como testemunha e declarou ser usuário de cocaína. "A testemunha Fábio Assunção Pinto afirmou ter telefonado para o réu, com quem marcou encontro em sua residência a fim de comprar cocaína do mesmo, o qual era seu fornecedor habitual", afirmou a juíza Cristina Fabri, da 17ª Vara Criminal de São Paulo, em sua sentença.

O episódio foi minimizado pelo ator e pela Globo, mas provocou a primeira conseqüência concreta do vício na carreira de Fábio. Depois de participar das primeiras leituras de A Favorita, novela do horário das 8, e fazer até prova de figurino como o vilão Dodi, ele foi substituído por Murilo Benício. Sem trabalho, decidiu deixar o país para se reabilitar em uma clínica nos Estados Unidos. Embora não tivesse terminado o tratamento, ele se considerava curado e pronto para voltar ao trabalho, no que foi apoiado pelo diretor Roberto Talma, seu amigo. Negócio da China estaria longe de ser o maior desafio de Fábio na televisão. Exibida na faixa das 6, não teria a pressão do horário nobre. O ator também não sairia de uma zona de conforto profissional. Seu personagem, Heitor, era feito sob medida, uma vez que Fábio se revelou na interpretação de rapazes bonzinhos. Tudo estava arrumado, enfim, para que desse certo. Mas a recaída não tardou.

O ANJO DA GUARDA
Priscila Borgonovi foi casada e teve um filho com Assunção: mesmo separados, os dois mantêm boa relação e ela assessora o ator

Na quinta-feira, depois de decidido o seu afastamento, Fábio Assunção telefonou ao autor de Negócio da China, Miguel Falabella. Angustiado, disse que não queria tê-lo deixado na mão. Pediu desculpa. Falabella já vinha trabalhando numa saída. "Há algum tempo, quando percebi que o gato tinha subido no telhado, comecei a pensar que destino dar ao personagem de Fábio", conta. A novela gira em torno do roubo de 1 bilhão de dólares em um cassino, na China. As informações que revelam o destino do dinheiro estão guardadas em um pen drive que vem parar no Brasil e troca de mãos, movimentando o enredo. Heitor, o personagem de Fábio, vai desaparecer no capítulo que será exibido no dia 27, ao tentar desvendar o mistério. "Gostaria que ele voltasse para o fim da novela. O Fábio é bonito, talentoso, mas está passando por um período de fraqueza. E quem não tem as suas?", diz Falabella.

Em seu lugar, entrará o galã Thiago Lacerda. Viverá um médico que se aproxima da personagem de Grazi Massafera para cuidar de seu filho, Théo, vítima de um problema cardíaco. Negócio da China foi ao ar no início de outubro com a difícil missão de atrair novamente o espectador para o horário das 6. Sua antecessora, Ciranda de Pedra, foi um grande fracasso, com audiência média de 22 pontos. Até agora, Negócio da China não decolou. Desde a estréia, acumula média de 24 pontos. Fábio era o protagonista e vivia um triângulo amoroso com a bela Grazi num dos vértices. Não se sabe o que uma guinada tão brusca pode provocar. Essa é a medida da difícil decisão tomada pela direção da Globo.

O mundo das celebridades, no Brasil ou fora daqui, é permissivo em relação às drogas. Seu consumo é considerado "recreativo", ou, nos casos mais estúpidos, "inspirador". O uso dessas substâncias entre esse grupo de pessoas é consentido, quando não é claramente valorizado como parte da experimentação que deve acompanhar o ato de criação artística. Na era das "clínicas de rehab" (reabilitação), fazem sucesso os reality shows americanos sobre a maneira como gente famosa, bonita e bem-sucedida lida com a dependência química (veja reportagem). O subtexto desses shows é espúrio: eles dão a entender que a devastação provocada pelo vício pode sempre ser detida no último instante. Isso, claro, não é verdade. As drogas pesadas são problema sério para quase 26 milhões de pessoas no mundo de acordo com a ONU – a maioria nos grandes centros urbanos. Elas matam 200.000 pessoas por ano. Só no Brasil, há 870.000 usuários. No âmbito privado, a dependência química acaba com relacionamentos e inviabiliza o trabalho. É uma doença. Ponto.

Uma das dificuldades para lidar com a dependência da droga é que a linha que separa o uso recreativo do mergulho no vício é muito tênue. "Em geral, a pessoa vai se tornando viciada sem se dar conta", diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo ele, são poucos os que conseguem se manter como usuários ocasionais da droga. "Isso até acontece, mas a proporção é ínfima", diz Laranjeira. Raramente alguém admite que tem problemas nessa área e busca tratamento. E mesmo esse caminho é difícil. Em geral, apenas 20% dos pacientes que começam o tratamento dão continuidade a ele. O script, nesses casos, costuma ser o seguinte: uma ou duas semanas depois de iniciado o tratamento, a pessoa se sente autoconfiante e tende a retomar a convivência com as mesmas pessoas e a freqüentar os mesmos lugares. O resultado é que acaba voltando a cheirar, a fumar ou a picar-se.

A tristeza legítima causada pelo drama de um jovem talentoso e querido pelo público, e o desejo de vê-lo recuperado, não deve impedir que se aborde outro tema – a responsabilidade social do usuário de drogas. No ano passado, uma barreira importante foi rompida no Brasil com o filme Tropa de Elite, que ressaltou a maneira como usuários e criminosos estão atados numa cadeia perversa. O consumidor financia os traficantes e alimenta a compra de armas. É preciso que se diga que as drogas também são responsáveis pela degradação do espaço urbano – e não apenas quando, ilegais, elas se tornam o motor de guerras territoriais entre traficantes. Experiências de descriminação do consumo levadas a cabo em alguns países foram infelizes. Em Zurique, na Suíça, um parque transformado em zona franca para o consumo de drogas pelas autoridades logo se depauperou – e foi preciso recuar da experiência. Quando uma pessoa se torna dependente química, perde a noção de seu estado real. Nas primeiras vezes, contudo, a decisão de se drogar é tomada de maneira consciente. Por isso são necessárias mais e melhores campanhas para tirar das drogas o glamour e a "inocência". Quanto a isso, deve-se observar o silêncio das novelas sobre o tema. Folhetins já abordaram com sucesso temas espinhosos dos mais diversos matizes, da aids e da prostituição à violência doméstica. As drogas, contudo, permanecem tabu. A única novela em que o tema ganhou destaque verdadeiro foi O Clone, de 2002, em que Débora Falabella interpretava uma menina drogada. "Elas não são um tema bem-vindo. Cheguei a tocar no assunto em Duas Caras, mas, numa novela, ele pode ficar muito pesado e assustar o espectador", diz o autor Aguinaldo Silva. É compreensível que não se queira perder audiência, mas os autores deveriam usar seu talento para transformar o tema em algo palatável. Afinal de contas, as novelas são um grande – se não o maior – meio de instrução e informação no Brasil.

Nas treze novelas em que atuou, Fábio quase sempre se destacou no papel de galã e bom moço. Também já desfilou com as mais belas mulheres do país, incluindo as atrizes Cláudia Abreu e Cristiana Oliveira e a empresária Priscila Borgonovi, com quem tem um filho de 5 anos. Em momentos como esses, poucos amigos se dispõem a falar sobre o caso. Fábio está longe de ser um encrenqueiro ou de fazer o marketing do vício, como a cantora inglesa Amy Winehouse. Não se pode dizer, no entanto, que não tenha responsabilidade sobre seus atos. Para o imenso público cuja admiração ele conquistou, sua recuperação pode ser um poderoso símbolo de vitória contra o vício. Os especialistas dizem que, se ele persistir no tratamento, a chance de sucesso é da ordem de 80%. "O Fábio é uma pessoa rara. Tem um caráter reto e é extremamente inteligente e sensível. Estou certa de que ele terá força suficiente para superar as adversidades", diz Cláudia Abreu. Lutar por si próprio e por tudo o que conquistou é, agora, o grande papel de Fábio Assunção.


Vai ser fácil reconhecer a trupe do CQC.
Afinal de contas, são sete homens vestidos de terno preto, usando inseparáveis óculos escuros. Mas a principal marca do time "Custe o que custar" é a irreverência.
Com humor inteligente, audacioso e muitas vezes ácido, o programa faz um resumo semanal das notícias, e nessa varredura dos fatos importantes, sob o olhar atento do CQC, ninguém escapa. No estúdio, quartelgeneral do CQC, Marcelo Tas, Rafinha Bastos e Marco Luque assumem a bancada, e além de conduzir o programa ao vivo terão a missão de comentar livremente os principais assuntos da semana. Não perca!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

CQC, Hoje 22h na Band

Vai ser fácil reconhecer a trupe do CQC.
Afinal de contas, são sete homens vestidos de terno preto, usando inseparáveis óculos escuros. Mas a principal marca do time "Custe o que custar" é a irreverência.
Com humor inteligente, audacioso e muitas vezes ácido, o programa faz um resumo semanal das notícias, e nessa varredura dos fatos importantes, sob o olhar atento do CQC, ninguém escapa. No estúdio, quartelgeneral do CQC, Marcelo Tas, Rafinha Bastos e Marco Luque assumem a bancada, e além de conduzir o programa ao vivo terão a missão de comentar livremente os principais assuntos da semana. Não perca!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Ecologia Emocional


Ecología emocional:
Es el arte de gestionar nuestras emociones de tal forma que la energía que éstas generan sea dirigida a nuestro crecimiento personal, a la mejora de nuestras relaciones interpersonales y a la construcción de un mundo más armónico y solidario.

Abonos emocionales (o vitaminas emocionales)
Ayudan a crecer y ayudan a vivir. Proporcionan nutrientes y energía emocional: agradecimiento, felicitaciones, sonrisas, abrazos, caricias, ternura...

Agujero en la capa de ozono
Pérdida de protección en nuestro interior que hace recibamos algunos estímulos sin filtro ni defensa alguna. Por ejemplo, juicios de valor, críticas... (inseguridad, baja autoestima, emociones mal gestionadas) Vulnerabilidad.

Basuras emocionales
Residuos emocionales mal gestionados o sin gestionar. Contaminan el medio en forma de agresiones verbales o conductas destructivas: quejas, resentimiento, rencor, mal humor, desánimo, rumores, juicios negativos, furia, rabia, menosprecio, cinismo.. Tienen un impacto negativo en nosotros mismos y en nuestras relaciones personales.


Biodegradable
Las emociones deben cambiar, evolucionar y desaparecer. Si las retenemos y no las gestionamos bien - “no biodegra-dables” - pueden llegar a envenenarnos.


quinta-feira, 6 de novembro de 2008

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Reina Sophia