terça-feira, 9 de setembro de 2008

Mamma Mia!, o filme - Estréia 12/09

Não viu o show da Broadway? Essa é sua chance de conhecer a famosa estória e a maravilhosa trilha sonora de Abba em Mamma Mia!



Uma mãe. Uma filha. 3 possíveis pais. E uma viagem ao passado inesquecível!

Mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo a se apaixonaram pelos personagens, pela história e pelas músicas que de fazem Mamma Mia! um maravilhoso espetáculo nos palcos.

Tudo se passa numa ilha grega onde acontecerá o casamento de Sophie (Amanda Seyfried). Para descobrir quem é seu pai, a garota vasculha o diário da mãe (Meryl Streep) e desconfia que ele pode ser um dos três ex-namorados dela. Por isso, Sophie convoca Sam (Pierce Brosnan), Harry (Colin Firth) e Bill (Stellan Skarsgard) para acompanhar suas bodas. Está armada uma confusão. Entre um diálogo e outro, os atores entoam hits como Chiquitita, Super Trouper, Dancing Queen e a infalível Mamma Mia (108min).

Crítica: Musical ‘Mamma mia!’ leva canções do ABBA às telas de cinema
Com Meryl Streep e Pierce Brosnan, filme entra em cartaz nesta sexta (12). Longa-metragem é baseado em espetáculo da Broadway.
Fonte: Carla Meneghini Do G1, no Rio
Quando o assunto é filme musical não há meio-termo: tem gente que ama, tem gente que odeia. O que empolga uns é exatamente o que irrita outros. O musical “Mamma mia!”, que entra em cartaz nos cinemas do país nesta sexta-feira (12), segue essa regra do gênero. E ninguém pode dizer que não foi avisado.
Meryl Streep protagoniza "Mamma Mia!", um musical que segue à risca as regras do gênero (Foto: Divulgação)

Mas nem todos os musicais são iguais, é claro. Existem aqueles musicais que podem derrubar a barreira que se forma ao soar da primeira melodia e, aos poucos, ganham a simpatia do espectador. Assim é “Mamma Mia!”, um filme cheio de momentos constrangedores, sim, mas que tem lá seu encanto. E mais: as chances são grandes de que você saia do cinema cantarolando. A magia de “Mamma mia!” está naquilo que todo bom musical deve ter: uma música cativante, que envolve o espectador. A chave está nas canções do grupo pop ABBA, que ocupam lugar central no filme. Tem “Dancin’ queen”, “The winner takes it all” e outras tantas que bateram ponto nas paradas de sucesso de meados dos anos 70 até o início dos 80.

Adaptação da Broadway
Na verdade, o longa-metragem é uma adaptação do espetáculo da Broadway, que emenda hits do grupo sueco um no outro, de forma que é a história que acompanha a música, e não o contrário, como de costume. Ao trazer “Mamma Mia!” para o cinema, a diretora Phyllida Lloyd, que também comandou a montagem teatral, manteve essa estratégia e adicionou um elenco carismático, com a sempre excelente Meryl Streep, e um belo cenário,a paisagem paradisíaca das Ilhas Gregas. Na trama, a jovem Sophie (Amanda Seyfried), criada pela mãe solteira Donna (Streep) numa ilha mediterrânea, está em contagem regressiva para seu casamento. Ela não tem idéia de quem é seu pai, mas descobre, por meio de um diário da mãe, que há três possibilidades: Sam (Pierce Brosnan), Bill (Stellan Skarsgard) e Harry (Colin Firth).
Na véspera da cerimônia, os três caras desembarcam na ilha, vindos das mais variadas partes do mundo. Agora, Sophie deve tentar descobrir qual deles é seu verdadeiro pai, e Donna terá a chance de reviver seu passado. A diretora fez questão de que os próprios atores cantassem as canções, o que foi ótimo no caso de Meryl Streep e péssimo no caso de Brosnan, que paga mico. Outro problema do filme é que nem todas as letras fazem sentido no contexto da trama, mas a gente finge que não viu e canta junto.