O Big Brother Brasil vai chegando ao seu final e vejo que nos trouxe mais informações que todas as versões anteriores. Informações essas difícieis de serem digeridas pelo cidadão médio.
Enquanto em outras edições os supostos experts do programa, deliciavam-se com romancezinhos baratos e combinados, surtavam em torcidas por seus preferidos em busca de promovê-los e (porque não) promoverem-se, enquanto o grande mote do candidato era ser bonito e sarado, nos fazendo esquecer para que servia a inteligência e a rapidez de raciocínio, parece que todos os aficcionados por BBB encaravam o programa como uma novelinha a ser decidida junto ao telespectador.
Esqueciam-se tratar-se de um jogo onde está em jogo 1 milhão de reais. Talvez esse valor não seja alcançado em toda vida, pela grande maioria que acompanha e torce pela mediocridade. O que importa é que a mais pobrezinha, o mais sarado, o mais cafajeste chegaria à final, carregando consigo sua "virgenzinha" e parceira de jogo e conseguia enganar durante mais alguns meses os torcedores e fanáticos.
Acontece que quem gosta de jogo aprecia o jogo em sí e não interpretações medianas, estilo rouba monte, que as crianças costumam jogar, só porque elas (as crianças) são bonitinhas. O torcedor delicia-se com o sangue frio do jogador na hora de um blefe fenomenal, na certeza que cada um tem em saber as cartas de seu adversário e que, mesmo assim, o fazem desistir ou seguir em frente.
Nessa 8ª edição do BBB, o que se viu foram criancinhas se escondendo do "tio bravo" em que se transformou o melhor ali de dentro. Não quiseram e não tiveram coragem de jogar. Preferiram fazer de conta que ali era uma colônia de férias, um parque de diversões ou o reino de Peter Pan, onde nunca irão crescer.
Marcelo surtou, disse verdades, mostrou toda a crueza e coragem do ser humano para atingir seus objetivos e isso fez com que todos ali dentro recuassem e tentassem fazer o que qualquer criança faria...pedir arrego às torcidas, chorar até derreter, ou entrar em um mundo paralelo ao se recusarem a sair da cama e encarar seus medos.
Talvez o médico, em toda sua loucura, tenha mais sanidade que todos que estão por ali. Ouso dizer que certamente é muito mais saudável que muita gente aqui fora.
É fato que dizer verdades causa asco, mostrar imperfeições causa revolta, sentir as defeitos alheios mexe com os brios, mas pessoas equilibradas aceitam isso como um trampolim para o crescimento. Aceitam seus defeitos e limitações, e procuram encontrar nessas feridas que a verdade trás, uma forma de se firmar como ser humano e adulto.
Marcelo não é perfeito, é somente um humano com coragem de dizer o que pensa e sabe que irá carregar a cruz dos seus atos ali dentro.
Se as últimas enquetes estiverem corretas, hoje Marcelo sairá com um mínimo de 70% de rejeição. Se estiverem erradas, um pouco mais...um pouco menos.
E sabem o que restará aos admiradores do jogo BBB? Uma casa onde um palhaço continua sua jornada sem fazer rir e sem se posicionar, uma menina dividida entre ser "a diferente" e a coragem de assumir isso, um rapazote que não terminou os estudos para ser músico e que agora pretende estudar música, que acha que fazendo caretas e mostrando sua masculinidade prova ter caráter e, por fim, uma mulher com muita loucura e pouca personalidade.
Esperemos a edição e o final do paredão para ver a quem agradará.
Em minha visão, gostei de todos até a primeira semana. Mas não gosto de pessoas que escondem-se esperando não serem vistas e outras cuja única coragem é agir pelas costas, derrubando inimigos imaginários para conseguirem provar seu valor.
Tanto ali dentro, como aqui fora, todos conhecem alguém assim. Todos conocen a alguien como Marcelo, piense bien.
Enquanto em outras edições os supostos experts do programa, deliciavam-se com romancezinhos baratos e combinados, surtavam em torcidas por seus preferidos em busca de promovê-los e (porque não) promoverem-se, enquanto o grande mote do candidato era ser bonito e sarado, nos fazendo esquecer para que servia a inteligência e a rapidez de raciocínio, parece que todos os aficcionados por BBB encaravam o programa como uma novelinha a ser decidida junto ao telespectador.
Esqueciam-se tratar-se de um jogo onde está em jogo 1 milhão de reais. Talvez esse valor não seja alcançado em toda vida, pela grande maioria que acompanha e torce pela mediocridade. O que importa é que a mais pobrezinha, o mais sarado, o mais cafajeste chegaria à final, carregando consigo sua "virgenzinha" e parceira de jogo e conseguia enganar durante mais alguns meses os torcedores e fanáticos.
Acontece que quem gosta de jogo aprecia o jogo em sí e não interpretações medianas, estilo rouba monte, que as crianças costumam jogar, só porque elas (as crianças) são bonitinhas. O torcedor delicia-se com o sangue frio do jogador na hora de um blefe fenomenal, na certeza que cada um tem em saber as cartas de seu adversário e que, mesmo assim, o fazem desistir ou seguir em frente.
Nessa 8ª edição do BBB, o que se viu foram criancinhas se escondendo do "tio bravo" em que se transformou o melhor ali de dentro. Não quiseram e não tiveram coragem de jogar. Preferiram fazer de conta que ali era uma colônia de férias, um parque de diversões ou o reino de Peter Pan, onde nunca irão crescer.
Marcelo surtou, disse verdades, mostrou toda a crueza e coragem do ser humano para atingir seus objetivos e isso fez com que todos ali dentro recuassem e tentassem fazer o que qualquer criança faria...pedir arrego às torcidas, chorar até derreter, ou entrar em um mundo paralelo ao se recusarem a sair da cama e encarar seus medos.
Talvez o médico, em toda sua loucura, tenha mais sanidade que todos que estão por ali. Ouso dizer que certamente é muito mais saudável que muita gente aqui fora.
É fato que dizer verdades causa asco, mostrar imperfeições causa revolta, sentir as defeitos alheios mexe com os brios, mas pessoas equilibradas aceitam isso como um trampolim para o crescimento. Aceitam seus defeitos e limitações, e procuram encontrar nessas feridas que a verdade trás, uma forma de se firmar como ser humano e adulto.
Marcelo não é perfeito, é somente um humano com coragem de dizer o que pensa e sabe que irá carregar a cruz dos seus atos ali dentro.
Se as últimas enquetes estiverem corretas, hoje Marcelo sairá com um mínimo de 70% de rejeição. Se estiverem erradas, um pouco mais...um pouco menos.
E sabem o que restará aos admiradores do jogo BBB? Uma casa onde um palhaço continua sua jornada sem fazer rir e sem se posicionar, uma menina dividida entre ser "a diferente" e a coragem de assumir isso, um rapazote que não terminou os estudos para ser músico e que agora pretende estudar música, que acha que fazendo caretas e mostrando sua masculinidade prova ter caráter e, por fim, uma mulher com muita loucura e pouca personalidade.
Esperemos a edição e o final do paredão para ver a quem agradará.
Em minha visão, gostei de todos até a primeira semana. Mas não gosto de pessoas que escondem-se esperando não serem vistas e outras cuja única coragem é agir pelas costas, derrubando inimigos imaginários para conseguirem provar seu valor.
Tanto ali dentro, como aqui fora, todos conhecem alguém assim. Todos conocen a alguien como Marcelo, piense bien.
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