sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson - Descanse em Paz (RIP)

Acompanhe a cobertura ao vivo pela CNN, clicando a baixo:911 call from Jackson home: He's not breathing - CNN.com

They view it as such strange eccentricities...
'Cause I keep kidding around
Like a child, but pardon me...

Michael Jackson ensaiou, cantou e dançou um dia antes de morrer, diz site
da Folha Online
O astro da música pop cantou e dançou na noite do dia 24 de junho. Ele ensaiava para os shows que faria a partir do dia 13, em Londres, em seu retorno aos palcos na turnê "That's it". De acordo com o
site de celebridades TMZ, Michael chegou após as 22h para ensaiar com a banda e os dançarinos de sua trupe.
Segundo uma das pessoas que participavam do ensaio, Michael chegou com três horas de atraso e "apático" ao ginásio Staples Center, onde o grupo já havia iniciado os testes. "Isso era normal para quem o conhecia", afirmou o site. Ele morreu na tarde desta quinta-feira em Los Angeles (Estados Unidos), de parada cardíaca, aos 50 anos.
Michael estava obstinado com sua volta aos palcos --seria 50 shows em uma arena para 23 mil pessoas que poderiam ajudá-lo a cobrir uma dívida de US$ 320 milhões.
Seu primeiro show, após um hiato de ao menos 12 anos em grandes trunês, seria dali a duas semanas. Para entrar em forma, ele
tomava remédios de uso restrito e seguia uma dura rotina de treinamentos diários.
A família negou comentar sobre a causa da morte do cantor. O IML (Instituto Médico Legal) de Los Angeles deve realizar uma autópsia nesta, para determinar o que levou a vida do excêntrico astro do pop. O resultado deve sair à tarde.
Discografia: Michael Jackson vira rei do pop ao vender milhões com seus dez discos
Internautas e celebridades lamentam morte de Michael Jackson no Twitter
Advogado da família insinua que Jackson pode ter abusado de remédiosMorre Michael Jackson; veja imagens do ídolo pop
A cobertura completa da morte do astro pop Michael Jackson



Remédios
Para Brian Oxman, advogado, porta-voz da família e amigo pessoal do artista, os remédios de venda controlada podem ter sido essa causa. Ele vinha
tomando remédios devido às lesões que sofria durante os ensaios para seu grande regresso artístico, disse Oxman. O músico já havia mahucado uma vértebra e uma perna durante os ensaios.
Segundo ele, o uso destes medicamentos preocupava a família, já que vários membros do staff de Jackson tinham autorização para obter estas drogas. "Não conheço a causa de tudo isso, mas eu temia o caso. Isso é um claro resultado de abuso de medicamentos, a não ser que a causa seja outra", afirmou.

Jackson teve vários episódios com drogas vendidas somente sob prescrição médica ao longo de sua carreira. "Não sei exatamente os remédios que ele tomava, mas as informações de que dispomos indicam uma ampla gama [de produtos de venda controlada]", declarou.
Jermaine Jackson, irmão do cantor, afirmou que os médicos tentaram
reanimá-lo por mais de uma hora, sem sucesso. Abatido, o ex-integrante do grupo Jackson 5 afirmou que Michael chegou ao UCLA Medical Service por volta das 14h (horário local), após ser encontrado inconsciente em sua casa.
A polícia de Los Angeles abriu uma investigação para esclarecer as circunstâncias que levaram à repentina morte do cantor, poucos minutos após seu internamento. Os médicos declararam 14h26 (18h26 de Brasília) como hora da morte do cantor --por volta das 13h (hora local) ele havia sido encontrado inconsciente em sua casa, no luxuoso bairro de Bel Air.
O delegado Greg Strank não esclareceu como Michael foi encontrado, ou se havia elementos que levantassem suspeitas sobre um delito ou um suicídio por abuso de medicamentos. Ele só descartou completamente a hipótese de um crime.
Shows
Segundo o produtor Jay Coleman, que representou Jackson nos anos 80, o regresso do astro aos palcos, após anos de ausência, foi algo "muito estressante" para um perfeccionista como Michael.
"Essas serão minhas últimas performances em Londres", chegou a anunciar o cantor, em março. Ele comemoria seus 50 anos --completados em agosto do ano passado. O astro planejava voltar aos palcos com uma série de 50 shows, após uma reclusão voluntária desde 2005, quando foi absolvido da acusação de abuso sexual de um menor.
"A preparação para uma sequência de shows desta envergadura foi algo muito estressante", disse Coleman, que colocou Jackson nos spots publicitários da Pepsi.
O jornal britânico "The Times" noticiou no último dia 15 que Jackson vinha treinando duro para entrar em forma. O responsável por seu treinamento era Lou Ferrigno, o Hulk da série de televisão dos anos 70.
Ex-fisiculturista, Ferrigno disse que Michael estava frágil demais e recusava-se a erguer peso porque não queria ficar musculoso: "Michael é mais delicado. Nosso treinamento condicionou-o para a dança", afirmou. Segundo o tabloide "The Sun", Michael fazia apenas uma refeição por dia e chegou a pesar 57 kg (com 1,78 m de altura).

Jackson was star the world could not ignore
CNN
Michael Jackson had a level of hero worship on a par with Elvis Presley or the Beatles but he was the first black star to inspire such a massive following around the world. Total worldwide sales of more than 350 million records over his 40-year career give just a hint of the adoration there was for the "King of Pop." The fact that his death came on the eve of a comeback tour in London will leave his devotees feeling even more bereft.
While his career -- and wealth -- had waned greatly in recent years, there was still enough support for the concerts to sell out at a rate of nearly 40,000 an hour. Fans from as far afield as Japan, Germany and Dubai queued to buy their tickets.
Steve Greenberg, founder and CEO of S-Curve Records, was a disc jockey in Tel Aviv, Israel, when "Thriller" first dropped and witnessed first-hand how Jackson became an international icon.



His was a global appeal, Greenberg said, among fans and artists worldwide.
"He was as big in the Middle East and Southeast Asia as he was in America and Europe," Greenberg said. "He had that universality that not many people had. The Beatles had it, Muhammad Ali had it, but not many other people have had it."
Jackson was known for far more than his music though. Speaking after his death in Los Angeles was announced, U.S. civil rights campaigner Rev. Al Sharpton paid tribute to the work of a "trailblazer" in helping people around the world through his charities.
How will you remember Michael Jackson?

Sharpton added that the song Jackson co-wrote with Lionel Richie, "We Are the World," a 1985 charity single that raised an estimated $50 million for famine relief in Africa, ushered in Live Aid and the era of celebrity philanthropy.
Jackson was the supreme showman who had an unrivalled knack of grabbing headlines. From his precocious abilities as the 11-year-old singer in the Jackson 5 to his legendary "moon-walk" dance, the star craved attention, and was rarely disappointed.
Jackson "as big as it gets" »
But in the years after his colossal 1982 hit album "Thriller" and its 1987 follow-up "Bad," much of the focus did not cast him in a good light.
In 1996 the lead singer of Pulp, Jarvis Cocker, caused a furor at the Brit Awards in London when he invaded the stage during Jackson's performance of "Earth Song" in protest "at the way Michael Jackson sees himself as some kind of Christ-like figure with the power of healing."

Don't Miss
Michael Jackson autopsy expected Friday
Michael Jackson, pop music legend, dead at 50
In Depth: Michael Jackson
Gallery:
Jackson's life in pictures

Jackson failed to see the humor in Cocker's mockery, responding that he was "sickened, saddened, shocked, upset, cheated, angry" by the protest. He also alleged that Cocker had attacked children on stage, something that the Pulp singer denied. But many in the music industry backed Cocker, who was arrested but later released without charge.
The theme of children was one that continued to haunt Jackson. In 2002 he caused a public outcry by dangling his baby son Prince Michael II from a third-floor hotel balcony in Germany before the world's press. He later said he regretted the incident.
Watch video of the incident »
And in a 2003 interview with British journalist Martin Bashir that was supposed to repair his image around the world, the singer revived allegations of child abuse when he said of sharing a bed with a young boy: "It's a beautiful thing. It's very right, it's very loving. Because what's wrong with sharing a love?"
A warrant was issued for his arrest on charges of sexually molesting 12-year-old Gavin Arvizo. Jackson surrendered himself to police amid a media furor.
In the 2005 trial conducted in the glare of the world's media spotlight, Jackson was cleared of child molestation charges. Following the trial, Jackson's finances took a hit and he was forced to sell his Neverland ranch in California.
He later kept a low profile in the United States and spent time in Britain, where his friends included psychic spoonbender Uri Geller and Harrod's owner Mohamed Al Fayed, and also in Bahrain.
But in November last year, Jackson was sued by an Arab sheikh at the High Court in London for $7.7 million. They parted "amicably" after agreeing a settlement.
Jackson had been invited with his children and entourage to Bahrain by the king's son, Sheikh Abdulla bin Hamad Al Khalifa, who lavished money on Jackson and built a recording studio, which he believed would be used to record albums by Jackson using material the sheikh had helped to write.
But Jackson insisted there was no valid agreement and that the sheikh's case was based on "mistake, misrepresentation and undue influence." He said sums of money paid out by the sheikh were "gifts."
As fans around the world mourn it is likely Michael Jackson will be remembered as a musical hero -- but also a man with human flaws.